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Professor Brites: “Biden’s election may influence the change in Brazilian foreign policy”

One day after the inauguration of the American president, Joe Biden, Brazil is already beginning to signal changes in its international stance

Pubblicato:22-01-2021 15:22
Ultimo aggiornamento:05-02-2021 11:57
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joe Biden presidente usa
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di Joao Vitor Rodrigues

SAO PAOLO OF BRAZIL –One day after the inauguration of the American president, Joe Biden, Brazil is already beginning to signal changes in its international stance. In an article published by the Folha de São Paulo newspaper, the consultancy at the Planalto Palace informed that the Bolsonaro government will adopt a more “friendly” tone with the Chinese company Huawei, which wishes to participate in the implementation of 5g technology in the country. This measure was also taken to encourage China’s import of inputs for the production of the vaccine.

In addition, President Jair Bolsonaro sent a letter to the American President congratulating him on his inauguration. Which represents yet another indication of this change, as explained in an interview with the news agency DIRE, the Doctor in International Relations and professor at Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pedro Brites. “Now, more specifically, in view of the letter that Bolsonaro sent to Baiden, congratulating him on his inauguration, it already seems to me a demonstration that there is an intention of the government of ‘ok, but we have to reposition ourselves now. How are we going to deal with it? ‘And, at the same time, Brazil has put itself in a situation of tensions with the United States in the context of the new government, and tensions with China, simultaneously. So, effectively, it seems to me that the government will have to adopt a new strategy level “.


Brites analyzes that, if the country does not revise its foreign policy, the scenario will be unfavorable for the growth of exports and of bi and multilateral relations. “Brazil had been looking for an international position very closely linked to the Trump administration and, in some moments, distancing itself from international institutions. It seems to me that it will have to fall into line again or it will have to find the way to survive in the face of this panorama. I think that, in more emergency issues such as climate, Brazil will have to review its stance if it wants to maintain fruitful relations with the new government “.

L’ESPERTO BRITES: C’È BIDEN, BOLSONARO SI METTE IN RIGA

SAN PAOLO DEL BRASILE – Il Brasile ha iniziato a dare segnali di cambiamento rispetto alla sua politica internazionale, all’indomani dell’insediamento del presidente degli Stati Uniti, Joe Biden. In un articolo pubblicato sul quotidiano Folha de Sao Paulo, scambi avvenuti a Palazzo Planalto fanno intuire che il governo del presidente Jair Bolsonaro adotterà un tono “amichevole” con il gruppo cinese Huawei, che vorrebbe partecipare alla realizzazione delle infrastrutture per il 5G nel Paese. Posizioni adottate anche per incoraggiare l’importazione della Cina di materiali per la produzione del vaccino.

Oltre a ciò, Bolsonaro ha inviato una lettera al neopresidente americano congratulandosi per il suo insediamento. Si tratterebbe di un altro segnale di inversione di rotta, come ha spiegato all’agenzia Dire Pedro Brites, docente di Relazioni internazionali alla Fundacao Getulio Vargas (Fgv). “Gli auguri che il presidente Bolsonaro ha indirizzato al suo omologo statunitense- ha detto il docente- mi sembrano un chiaro intento del governo brasiliano di dire ‘ok, ora dobbiamo riposizionarci. Come facciamo?’. Al tempo stesso, il Brasile si è messo in una posizione di tensione nei confronti sia degli Stati Uniti, rispetto al nuovo governo, che della Cina. Credo che l’esecutivo dovrà adottare una nuova strategia”.

Brites continua evidenziando che, se Brasilia non rivedrà la sua linea in politica estera, le prospettive non saranno favorevoli per la crescita delle esportazioni e per le relazioni bilaterali e multilaterali. “Il Brasile ha cercato di allinearsi saldamente all’amministrazione Trump, in alcuni momenti prendendo le distanze dalle istituzioni internazionali” dice il professore. “La mia idea è che dovrà rimettersi in riga, altrimenti, in questo contesto di crisi, dovrà ingegnarsi a trovare un modo per sopravvivere”.
Quanto alle sfide globali, come il riscaldamento climatico, conclude Brites, “il Brasile dovrà rivedere le proprie posizioni se vuole mantenere relazioni proficue con la nuova amministrazione americana”.

DE ACORDO COM O PROFESSOR BRITES, DA FGV, ELEIÇÃO DE JOE BIDEN PODE INFLUENCIAR NA MUDANÇA DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

SÃO PAULO DO BRASIL – Um dia após a posse do presidente americano, Joe Biden, o Brasil já começa a sinalizar mudanças na sua postura internacional. Em matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a assessoria do Palácio do Planalto informou que o governo Bolsonaro vai adotar um tom mais “amigável” com a empresa chinesa Huawei, que deseja participar na implementação da tecnologia 5g no país. Essa medida também foi tomada para incentivar a importação da China de insumos para a produção da vacina.

Além disso, o Presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta ao presidente americano parabenizando-o pela posse. O que representa mais um indicativo dessa mudança, como explica em entrevista para a agência de notícias DIRE, o Doutor em Relações Internacionais e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pedro Brites. “Agora, mais especificamente ainda pela carta que Bolsonaro mandou ao Baiden, parabenizando-o pela posse, já me parece uma demonstração que existe uma intenção do governo de ‘ok, mas temos que nos reposicionar agora. Como é que nós vamos lidar com isso?’. E, ao mesmo tempo, o Brasil se colocou numa situação de tensões com os Estados Unidos nesse contexto do novo governo, e tensões com a China, simultaneamente. Então, efetivamente, me parece que o governo vai ter que adotar um nível de nova estratégia”.

Brites analisa que, se o país não fizer uma revisão de sua política externa, o cenário será desfavorável para o crescimento das exportações e das relações bi e multilaterais. “O Brasil vinha buscando um posicionamento internacional muito atrelado ao governo Trump e, em alguns momentos, distanciando-se das instituições internacionais. Parece-me que vai ter que voltar a se enquadrar ou terá que achar o caminho para sobreviver diante desse panorama. Diria que, em questões mais emergenciais como as climáticas, o Brasil vai ter que rever sua postura se quiser manter relações profícuas com o novo governo”.  

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