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Brazil is the 4th most dangerous country for environmental activists

Global Witness report recorded 227 attacks worldwide

Pubblicato:14-09-2021 11:55
Ultimo aggiornamento:14-09-2021 11:55
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difensori ambiente brasile
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By Bianca Oliveira

SÃO PAULO – In a report released this Sunday (12) by the NGO Global Witness, Latin America stands out as the most lethal region to defenders of the environment and land rights, as it concentrates 7 among the 10 countries that registered the most deaths of activists.

Brazil ranks 3rd in Latin America and 4th in the world, with 20 activist murders throughout 2020. More than 70% of the country’s cases took place in the Amazon and half of them targeted indigenous and riverine peoples.


Colombia leads the ranking, with 65 deaths. The second country that kills the most environmental defenders is Mexico, which registered 30 deaths last year. Next comes the Philippines, with 29 murders.

According to Global Witness, the main motivation for the deaths of activists around the world is logging. For this reason, Zezico Rodrigues Guajajara, Ari Uru-Eu-Wau-Wau and Kwaxipuru Kaapor were killed in Brazil.

The other reasons that caused the death of environmental activists in Brazil last year are: land dispute, defense of agrarian reform, fight against illegal mining, agribusiness and protection of water and dams.

The report also establishes a relationship between the number of attacks and the degree of freedom in each country, based on data from the Civicus initiative, which classifies Brazil and 46 other countries as spaces in which civil liberties are obstructed.

In this regard, it is concluded that almost 50 of the 227 global murders took place in regions with obstructed civil liberties and more than 150 of them took place where there is repression.

DIRITTI. AMERICA LATINA REGIONE PIÙ PERICOLOSA PER GLI ATTIVISTI

Di Bianca Oliveira

SAN PAOLO – L’America Latina è la regione più pericolosa per i difensori dell’ambiente e del diritto alla terra: lo indica un rapporto diffuso dall’ong Global Witness. Nell’area, secondo lo studio, figurano infatti sette dei dieci Paesi che hanno registrato il maggior numero di morti tra gli attivisti.

Nel mondo, nel 2020, le vittime sono state almeno 227. La media degli assassinii è di quattro a settimana. Il Paese più pericoloso risulta la Colombia, con 65 morti nel 2020. Seguono il Messico, con 30, e le Filippine.

Il Brasile è al terzo posto in America Latina e al quarto nel mondo, con 20 attivisti e rappresentanti sociali uccisi solo nel corso del 2020. Più del 70% dei casi si è verificato in Amazzonia e la metà di questi ha coinvolto le popolazioni native che tradizionalmente abitano queste regioni.

Secondo Global Witness, la principale ragione all’origine di queste morti a livello globale è il disboscamento, come dimostrano le storie dei difensori dei diritti ambientali assassinati in Brasile: Zezico Rodrigues Guajajara, Ari Uru-Eu-Wau-Wau e Kwaxipuru Kaapor.

Secondo gli esperti, in Brasile si muore anche per tutelare il diritto alla terra e la riforma agraria. A rischio anche chi lotta contro l’estrazione illegale, l’agrobusiness e per tutelare le risorse idriche e le dighe.

Il report di Global Witness evidenzia anche un collegamento diretto tra il numero di attacchi e il grado di libertà civili di ciascun Paese, sulla base dei dati forniti dall’iniziativa Civicus, che classifica il Brasile nella lista dei 46 Paesi dove tali libertà sono limitate. A questo proposito, lo studio dell’ong conclude avvertendo che quasi 50 dei 227 omicidi globali sono avvenuti in regioni dove i diritti sono limitati e oltre 150 dove c’è repressione.

BRASIL É O 4º PAÍS MAIS PERIGOSO PARA ATIVISTAS AMBIENTAIS

Por Bianca Oliveira

SÃO PAULO – Em relatório divulgado neste domingo (12) pela ONG Global Witness, a América Latina se destaca como a região mais letal aos defensores do meio ambiente e do direito à terra, pois concentra 7 entre os 10 países que registraram mais mortes de ativistas.

O Brasil aparece em 3º lugar da América Latina e 4º do mundo, com 20 assassinatos de ativistas ao longo de 2020. Mais de 70% dos casos do país aconteceu na Amazônia e metade deles teve como alvo povos tradicionais indígenas e ribeirinhos.

A Colômbia lidera o ranking, com 65 mortes. O segundo país que mais mata defensores do meio ambiente é o México, que registrou 30 mortes no ano passado. Na sequência, aparece Filipinas, com 29 assassinatos. 

De acordo com a Global Witness, a principal motivação para as mortes de ativistas no mundo é a exploração madeireira. Por esse motivo, foram mortos no Brasil Zezico Rodrigues Guajajara, Ari Uru-Eu-Wau-Wau e Kwaxipuru Kaapor. 

Os outros motivos que causaram a morte de ativistas ambientais no Brasil no ano passado são: disputa de terra, defesa da reforma agrária, combate à mineração ilegal, agronegócio e proteção da água e barragens.

O relatório estabelece ainda uma relação entre o número de ataques e o grau de liberdade em cada país, a partir de dados da iniciativa Civicus, que classifica o Brasil e outros 46 países como espaços em que a liberdade cívica é obstruída.

Sob esse aspecto, conclui-se que quase 50 dos 227 assassinatos globais aconteceram em regiões com liberdade cívica obstruída e mais de 150 deles ocorreram onde há repressão.

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