NEWS:

In Brazil Constitution and Justice Commission approves project that changes the demarcation of Indigenous Lands

Indigenous leaders and organizations criticize the text and point to the opening of permission and exploration of these areas for activities such as mining

Pubblicato:24-06-2021 19:54
Ultimo aggiornamento:25-06-2021 08:19
Autore:

indigeno_brasile
FacebookLinkedInXEmailWhatsApp

By João Marcelo

SAU PAOLO – After days of protests against the bill that changes the norms for the demarcation of indigenous lands, the Constitution and Justice Commission endorsed the text of the bill. Yesterday, indigenous people and police officers clashed with police during the demonstrations.

According to the Indigenous Missionary Council (CIMI), the police used tear gas and pepper spray to disperse the protesters. The Military Police, on the other hand, claims that a group of protesters tried to invade the Chamber of Deputies building. Three police officers and at least four indigenous people were injured.


The proposal alters the process of demarcation of Indigenous Lands and alters the current model by predicting that only those lands that on October 5, 1988, the date of the promulgation of the Federal Constitution, were already in power and occupied by these peoples can be considered indigenous lands.

Indigenous leaders and organizations criticize the text and point to the opening of permission and exploration of these areas for activities such as mining. In addition, the approved report makes it more flexible to approach isolated Indians, who are those tribes that chose not to have contact with the rest of society. Among other points that raised controversy is the stretch that makes the exclusive use of land by the communities more flexible and allows the Union to retake reserved areas in the event of changes in the community’s cultural traits.

This Thursday, the commission’s deputies should analyze the highlights, which are changes in the text of the bill. After this stage, the proposal will go to the Chamber of Deputies and if approved, it will go to the Senate plenary

Di João Marcelo

LEGGE SU TERRE INDIGENE, IN BRASILE PRIMO VIA LIBERA TRA PROTESTE

SAN PAOLO DEL BRASILE – Nonostante giorni di manifestazioni contro il disegno di legge che interviene sulle norme di demarcazione delle “terre indigene”, il testo è stato approvato alla Camera dei deputati dalla Commissione Costituzione e giustizia. In settimana, le proteste sono anche degenerate in scontri tra attivisti dei movimenti nativi e forze dell’ordine.
Stando a quanto riferito dal Conselho Indigenista Missionário (Cimi), la polizia ha lanciato bombe lacrimogene e ha impiegato spray al peperoncino per disperdere i manifestanti. Gli agenti hanno invece riferito che alcuni partecipanti alla protesta hanno tentato di entrare nell’edificio della Camera dei deputati nella capitale Brasilia. Tre esponenti delle forze dell’ordine e almeno quattro attivisti dei popoli originari sono rimasti feriti.

La bozza di provvedimento che modifica il processo di demarcazione delle “terre indigene” altera l’attuale modello di gestione. La misura prevede infatti che possano essere considerate “terre indigene” solo quelle già occupate da popoli originari al 5 ottobre 1988, data della promulgazione della Costituzione federale in vigore.

Le organizzazioni di rappresentanza dei nativi hanno criticato il testo, evidenziando la possibilità che porti all’apertura dei permessi di esplorazione di queste aree ad attività come quelle dei cosiddetti ‘garimpeiros’, i cercatori d’oro. Oltre a questo, il testo di legge è più flessibile rispetto all’avvicinamento delle popolazioni native isolate, quei gruppi cioè, che hanno scelto di non avere contatti con il resto della società. Tra gli altri aspetti che hanno sollevato polemiche c’è il passaggio che rende meno certo l’uso esclusivo delle terre da parte delle comunità originarie e che permette al governo di riappropiarsi di aree riservate in caso di cambiamenti nei tratti culturali della comunità. Dopo il passaggio alla Camera, il testo della legge sarà inviato al Senato per un’approvazione definitiva.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVA PROJETO QUE ALTERA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

Por João Marcelo

SAU PAOLO – Após dias de manifestações contrárias ao projeto de lei que altera as normas para demarcação de terras indígenas, a Comissão de Constituição e Justiça deu aval ao texto do projeto. Ontem, indígenas e policiais entraram em conflito com policiais durante as manifestações.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Já a Polícia Militar afirma que um grupo de manifestantes tentou invadir o prédio da Câmara dos Deputados. Três policiais e pelo menos quatro indígenas foram feridos.

A proposta altera o processo de demarcação de Terras Indígenas e altera o modelo atual ao prever que só poderão ser consideradas terras indígenas aquelas que em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, já estivessem em poder e ocupadas por esses povos.

Lideranças e organizações indígenas criticam o texto e apontam a abertura da permissão e exploração dessas áreas para atividades como o garimpo. Além disso, o relatório aprovado flexibiliza a aproximação com os índios isolados, que são aquelas tribos que escolheram não ter contato com o restante da sociedade. Entre outros pontos que levantaram polêmica está o trecho que flexibiliza o uso exclusivo de terras pelas comunidades e permite à União retomar áreas reservadas em caso de alterações de traços culturais da comunidade

Nesta quinta-feira, os deputados da comissão deverão analisar os destaques, que são alterações no texto do projeto de lei. Após essa etapa, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados e caso aprovado segue para o plenário do Senado

Le notizie del sito Dire sono utilizzabili e riproducibili, a condizione di citare espressamente la fonte Agenzia DIRE e l’indirizzo www.dire.it