NEWS:

Bolsonarist deputy arrested after apologizing to military dictatorship

"Daniel Silveira will be impeached" says the prosecutor, Roberto Livianu

Pubblicato:24-02-2021 15:50
Ultimo aggiornamento:24-02-2021 15:50
Autore:

Daniel_Silveira
FacebookLinkedInXEmailWhatsApp

by João Marcelo

SAO PAULO – Federal Deputy, Daniel Silveira, of the Social Liberal Party (PSL), was arrested in flagrante delicto by the commander of the supreme minister Alexandre de Moraes, of the last 16, at his home, after publishing a video on his networks where he does offenses and threats to the ministers of the Supreme Federal Court, asks for the closure of the court and invokes the AI-5’s effective times.

AI-5, Institutional Act 5, was part of a series of 17 decrees made by the military government during the civil-military dictatorship that took place in Brazil between the years 1964 and 1985. This act was the harshest instrument of repression of the government, legitimizing the impeachment of individual and collective rights, giving scope for violence, torture and arbitrary arrests by the government. Because of these acts, the 1957 constitution was suppressed and the government started to legislate with these decrees, without the possibility of legal review.


The Bolsonarista deputy received the support of his followers and the followers of President Jair Bolsonaro, who claimed that the arrest is illegal for violating the right to freedom of expression, provided for in the Federal Constitution. However, Public Prosecutor Roberto Livianu said in an interview with Dire news agency that freedom of expression has a limit and the deputy has crossed that line. “The case of Deputy Silveira is not a simple case of offending or cursing individuals”. When a deputy offends a group or individuals, the issue is resolved by the Chamber of Deputies itself. “In his conduct there were offenses against ministers, but that was only a small part. What motivated the deputy’s arrest was the clear and unequivocal invocation of the return of AI-5. AI-5 was the most dreadful and darkest period that we we have lived in brazil for the past few decades and invoke this decree and invoke the time of hatred, torture and death “. Completed the prosecutor.

After the decision of the monocratic arrest made by Minister Alexandre de Moraes, the STF met on the 17th and unanimously decided to maintain the parliamentary prison and on the same week, on Friday, the 19th, the Chamber of Deputies, in a score from 364 to 130, also decided to maintain the prison of Daniel Silveira. Today, the Ethics Committee of the Chamber of Deputies will vote to revoke or not the mandate of the deputy and Roberto Livianu crava. “Daniel Silveira will be impeached. His impeachment is just and due, because it is unreasonable for an individual elected by the popular vote to trample human dignity.” The deputy was not the only public figure to speak and praise this time in the history of Brazil. The president himself, as a deputy, invoked the name of Colonel Brilhante Ulstra, convicted of crimes of torture during the dictatorship.

A PROCESSO SILVEIRA, IL DEPUTATO CHE INVOCA LA DITTATURA

di João Marcelo

SAN PAOLO – La Camera bassa del Parlamento del Brasile ha dato il via libera al processo di revoca del mandato del deputato federale Daniel Silveira, che aveva pubblicato in rete un video nel quale minacciava i funzionari del Supremo Tribunal Federal (l’equivalente della nostra Corte suprema) e chiedeva di ristabilire le leggi speciali istituite durante la dittatura tra gli anni ’60 e ’80.

Appartenente al Partido Social Liberal (Psl) che sostiene il presidente Jair Bolsonaro, Silveira è stato arrestato in flagranza di reato nei giorni scorsi nella sua abitazione su ordine del giudice della Supremo Tribunal Federal Alexandre De Moraes. Il deputato aveva pubblicato un video sui suoi canali social nel quale minacciava gli esponenti dell’organismo della magistratura brasiliana, chiedendone la chiusura e invocando l’istituzione del cosidetto “AI-5”. Con questa formula, acronimo di Ato Institucional 5, si intende uno dei 17 decreti realizzati dal governo militare durante la dittatura che ha detenuto il potere in Brasile dal 1964 al 1985.

L’AI-5 è ritenuto uno degli strumenti di repressione più dure emessi dal governo di allora, che legittimò la revoca dei diritti individuali e collettivi aprendo il campo all’istituzionalizzazione della violenza, alla tortura e agli arresti arbitrari. Questi atti portarono alla soppressione della Costituzione del 1946.

Silveira ha ricevuto l’appoggio sia dei suoi sostenitori che di quelli del presidente, secondo i quali il suo arresto è illegale perché violerebbe il diritto alla libertà di espressione previsto dalla Costituzione federale.

Secondo il procuratore Roberto Livianu, intervistato dall’agenzia Dire, la libertà di espressione ha un limite che il deputato ha superato. “Il caso di Silveira non è un semplice caso di insulto o diffamazione di un individuo” sottolinea il magistrato. “Quando un parlamentare offende un gruppo o un individuo, la questione viene risolta dalla Camera dei Deputati. Nella condotta di Silveira ci sono sì offese ai giudici, ma queste rappresentano solo una piccola parte della vicenda. Quello che ha portato alla detenzione è il fatto che Silveira ha invocato in modo chiaro e inequivocabile il ritorno dell’AI-5”. Secondo Livianu, il periodo segnato da questo decreto “è stato il più pauroso e triste vissuto in Brasile negli ultimi decenni e chiederne il ritorno significa chiedere il ritorno di tempi fatti di odio, tortura e morte”.

Dopo la detenzione, decisa con un atto monocratico, quindi emesso da un solo esponente del tribunale, il Tribunal Supremo Federal si è riunito e ha stabilito in modo unanime di confermare lo stato di arresto. Una decisione, questa, sostenuta anche dal voto del parlamento di venerdì, con 364 voti favorevoli e 130 contrari.

Ieri la commissione etica della Camera ha approvato l’avvio del processo per la revoca del mandato, e quindi anche dell’impunità, del deputato. Secondo Livianu, “Silveira deve andare incontro all’impeachment”. Una decisione, secondo il procuratore, “giusta e dovuta, perché non è ragionevole che una persona eletta con il voto popolare calpesti la dignità umana”.

Il deputato non è stato l’unica figura pubblica ad elogiare la dittatura. Critiche hanno investito in passato lo stesso Bolsonaro. Quando era in parlamento, nel 2016, il futuro capo dello Stato aveva omaggiato il colonello Brilhante Ulstra, condannato da un tribunale di San Paolo per crimini di tortura.

Deputado bolsonarista é preso após fazer apologia a ditadura militar

por João Marcelo

SAO PAULO – O Deputado Federal, Daniel Silveira, do Partido Social Liberal (PSL), foi preso em flagrante a mando do ministro do supremo Alexandre de Moraes, do no último dia 16, em sua casa, após publicar um vídeo em suas redes em que ele faz ofensas e ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal, pede o fechamento do tribunal e invoca os tempos de vigência do AI-5.

O AI-5, Ato Institucional 5, fez parte de uma série de 17 decretos feitos pelo governo militar durante a ditadura civil-militar que aconteceu no Brasil entre os anos de 1964 e 1985. Esse ato, foi o mais duro instrumento de repressao do governo, legitimando a cassação dos direitos individuais e coletivos, dando margem para a violencia, a tortura e as prisoes arbitrarias institucionalizadas. Por conta desses atos a constituição de 1957 foi suprimida e o governo passou a legislar com esses decretos, sem possibilidade de revisão jurídica.

O deputado bolsonarista recebeu o apoio de seus seguidores e dos seguidores do Presidente Jair Bolsonaro, que alegaram que a prisão é ilegal por violar o direito à liberdade de expressão, previsto na Constituição Federal. Entretanto o procurador do Ministério Público Roberto Livianu, contou em entrevista à agência de notícias Dire que a liberdade de expressão tem um limite e o deputado ultrapassou essa linha. “O caso do deputado Silveira, não é um simples caso de uma ofensa ou de um xingamento a indivíduos”. Quando um deputado ofende algum grupo ou indivíduos, a questão é resolvida pela própria Câmara dos Deputados. “Na conduta dele houve ofensas aos ministros, mas isso foi apenas uma pequena parte. O que motivou a prisão do deputado foi a invocação clara e inequívoca do retorno do AI-5. O AI-5 foi o período mais pavoroso e sombrio que nós vivemos no brasil nas últimas décadas e invocar esse decreto e invocar o tempo do ódio, da tortura e da morte”. Completou o procurador.

Após a decisão da prisão tomada em caráter monocrático pelo ministro Alexandre de Moraes, o STF se reuniu no dia 17 e decidiu unanimemente pela manutenção da prisão do parlamentar e na mesma semana, na sexta-feira, dia 19, a Câmara dos Deputados, em um placar de 364 a 130, decidiu também pela manutenção da prisão de Daniel Silveira. Hoje, a Comissão de Ética da Câmara dos Deputados vai votar pela cassação ou não do mandato do deputado e Roberto Livianu crava. “Daniel Silveira será cassado. Sua cassação é justa e devida, porque não é razoável que um indivíduo eleito pelo voto popular pisoteie a dignidade humana”. O deputado não foi a única figura pública a falar e fazer elogios dessa época da história do Brasil. O próprio presidente, quando deputado, invocou o nome do coronel Brilhante Ulstra, condenado pelos crimes de tortura durante a ditadura.

Le notizie del sito Dire sono utilizzabili e riproducibili, a condizione di citare espressamente la fonte Agenzia DIRE e l’indirizzo www.dire.it