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Pandemic reduced the participation of black women in the labor market

A study by SMDEIS, from Rio de Janeiro, shows an increase in inequalities

Pubblicato:18-08-2021 17:58
Ultimo aggiornamento:18-08-2021 17:59
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donne brasiliane di colore
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By Bianca Oliveira

SÃO PAULO – If the scenario for black women in the labor market was already unfavorable in Brazil, the situation after the Covid-19 pandemic became even more worrying. This is what an unprecedented study by the municipal secretariat for Economic Development, Innovation and Simplification (SMDEIS) of Rio de Janeiro says.

The survey points out that the rate of black women in the labor market dropped 9% in the first quarter of the year compared to the same period in 2020, from 56% to 47%. This is the largest variation among all groups analyzed, representing twice the percentage of white men, which decreased by 4.3%.


The study also shows that black women account for 68.2% of workers in domestic services in Rio de Janeiro, while they represent only 15.2% in the sectors of information, communication and financial activities and 10.8% in the areas of public administration, defense and social security.

Black women’s unemployment, which was 17.6% in the last quarter of 2019, reached 22% throughout 2020. Among the reasons for the drop in participation is the closing of schools, which led many women to stop working. work to stay at home with the kids. Furthermore, the sectors in which black women are most concentrated, such as domestic employment, accommodation and food and personal services, are not possible to be carried out remotely.

The study investigates inequalities by gender and race in the labor market and aims to provide data to support the development of public policies in the city of Rio de Janeiro.

BRASILE. LA PANDEMIA AUMENTA L’ESCLUSIONE DAL LAVORO DELLE DONNE AFROBRASILIANE

Di Bianca Oliveira

SAN PAOLO – Se per le donne afrobrasiliane lo scenario nel mercato del lavoro era già sfavorevole in Brasile, la situazione si è fatta ancora più preoccupante a partire dalla pandemia di Covid-19. È quanto emerge da uno studio inedito della segreteria municipale dello sviluppo economico, innovazione e semplificazione di Rio de Janeiro, la secretaria municipal de Desenvolvimento Economico, Inovacao e Simplificacao (Smdeis).

La ricerca indica che la percentuale delle donne nere presenti nel mercato del lavoro è diminuita di nove punti percentuali nel primo trimestre dell’anno in comparazione allo stesso periodo del 2020, passando dal 56 al 47%. Quest’ultima è la maggiore variazione tra quelle osservate nei gruppi analizzati, circa il doppio rispetto a quella che è emersa tra gli uomini bianchi, dove è stata invece del 4,3%.

Lo studio mostra che le donne afrobrasiliane costituiscono il 68,2% delle lavoratrici domestiche di Rio de Janeiro, mentre rappresentano solo il 15,2% nei settori dell’informazione, comunicazione e attività finanziare e il 10,8% nei comparti dell’amministrazione pubblica, la difesa e la sicurezza sociale.

Il tasso di disoccupazione tra le donne afrobrasiliane, che si attestava intorno al 17,6% nell’ultimo trimestre del 2019, è arrivato al 22% alla fine del 2020. Tra le ragioni di questo aumento ci sono la chiusura delle scuole, che ha portato molte donne a smettere di lavorare per poter rimanere a casa con i figli. Oltre a questo, nei settori dove lavorano il maggior numero di donne nere, come appunto il lavoro domestico ma anche il comparto ricettivo, dell’alimentazione e dei servizi alla persona, non è possibile operare da remoto.

Lo studio indaga sulle disuguaglianze di genere nel mercato del lavoro e ha come obiettivo quello di fornire dati per sostenere lo sviluppo delle politiche pubbliche della prefettura di Rio de Janeiro.

PANDEMIA REDUZIU A PARTICIPAÇÃO DE MULHERES NEGRAS NO MERCADO DE TRABALHO

Por Bianca Oliveira

SÃO PAULO – Se o cenário para as mulheres negras no mercado de trabalho já era desfavorável no Brasil, a situação a partir da pandemia de Covid-19 se tornou ainda mais preocupante. É o que diz um estudo inédito da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) do Rio de Janeiro.  

O levantamento aponta que a taxa de mulheres negras no mercado de trabalho caiu nove pontos percentuais no primeiro trimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado, de 56% para 47%. Essa é a maior variação entre todos os grupos analisados, representando o dobro do percentual de homens brancos, que diminuiu 4,3%.

O estudo mostra ainda que mulheres negras respondem por 68,2% dos trabalhadores em serviços domésticos no Rio de Janeiro, enquanto representam apenas 15,2% nos setores de informação, comunicação e atividades financeiras e 10,8% nas áreas de administração pública, defesa e seguridade social

O desemprego das mulheres negras, que era de 17,6% no último trimestre de 2019, chegou a 22% ao longo de 2020. Entre as razões para a queda da participação, está o fechamento das escolas, que levou muitas mulheres a pararem de trabalhar para ficar em casa com os filhos. Além disso, os setores nos quais as mulheres negras estão mais concentradas, como emprego doméstico, alojamento e alimentação e serviços pessoais não são possíveis de serem realizados de forma remota.

O estudo investiga as desigualdades por gênero e raça no mercado de trabalho e tem como objetivo fornecer dados para subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas da prefeitura do Rio de Janeiro.

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