NEWS:

Più forte in parlamento, Bolsonaro il 30 ottobre tenterà la rimonta su Lula

Il sondaggio di Datafolha dà l'ex presidente avanti di 6 punti rispetto al Capo di stato uscente

Pubblicato:15-10-2022 14:31
Ultimo aggiornamento:15-10-2022 14:31
Autore:

FacebookLinkedInXEmailWhatsApp

Dal nostro corrispondente, João Marcelo

SAN PAOLO (Brasile) – Le elezioni nazionali del 2022 si avviano verso il secondo turno del 30 ottobre, quando Jair Bolsonaro e Luiz Inacio Lula da Silva si contenderanno la presidenza, che inizierà ufficialmente all’inizio del 2023. Nello Stato di San Paolo, secondo turno anche per la scelta del governatore. La partita è tra Fernando Haddad del Partido dos Trabalhadores (il Partito dei lavoratori, Pt), sostenuto dall’ex presidente Lula, e Tarcisio de Freitas, che corre coi Republicanos (i Repubblicani), vicino a Bolsonaro.

Nonostante ci sia ancora battaglia per l’attribuzione delle cariche di governo, per i prossimi quattro anni i giochi sono fatti per le legislative. Tra i 513 deputati federali eletti alla Camera il 2 ottobre scorso, alcuni partiti predominano come União Brasil, il Partido Progressistas (Pp) e il Partido Liberal (Pl) di Bolsonaro. Numero di seggi più contenuto invece per gli altri, come il Partido Democrático Trabalhista (Pdt), il Partido dos Trabalhadores (Pt) e Socialismo e Liberdade (PSol).


A ricevere più voti è stato il candidato della sezione di Minas Gerais del Partido Liberal (Pl) Nikolas Ferreira, celebre youtuber sostenitore di Bolsonaro che ha ottenuto 1.492.047 voti. A seguire, con uno stacco di quasi mezzo milione di voti, Guilherme Boulos, leader dei movimenti sociali che ha corso con lo PSol per lo Stato di San Paolo, che ha totalizzato poco più di un milione. Il Partido Liberal di Bolsonaro risulta infatti il più votato tra deputati e senatori – che passano a occupare 129 seggi rispetto ai 43 della legislatura precedente – con un aumento record del 200% delle preferenze rispetto al 2018. La formazione di Lula invece, il Pt, crolla da 118 a 85 deputati. A seguire, União Brasil, Movimento Democrático Brasileiro (Mdb) e Progressistas (Pp) sono quelli che si sono assicurati la maggior parte degli scranni.

Bene “le quote rosa” alla Camera dei deputati dove rispetto al 2018 si registra il 18% delle donne in più. Tra i 513 deputati eletti al Congresso Nacional, le donne sono in totale 91, e nella Camera bassa per la prima volta nella storia siederanno anche due deputate transgender: Erika Hilton (PSol), eletta con più di 256mila voti nel collegio di San Paolo, e Duda Salabert (Pdt) di Minas Gerais, con oltre 208mila voti. Le due candidate avevano già incarichi politici nei rispettivi Stati prima di raggiungere la Camera bassa del parlamento.
Anche la rappresentanza indigena ha guadagnato spazio quest’anno: si contano Sônia Guajajara (PSol) con più di 156mila voti, Célia Xakriabá (PSol), con 101mila voti, e la bolsonarista Silvia Waiãpi (Pl), che ha ottenuto più di 5mila voti nel suo statodi Amapa.

Al Senato federale, dei 27 neoeletti che vanno a costituire un terzo della Camera alta – composta da 81 seggi – ben 20 hanno un qualche legame o simpatia per l’attuale presidente uscente. Tra gli altri sette figurano cinque ex ministri e un segretario con stretti legami con il palazzo di Planalto, ossia il vicepresidente dei Repubblicani Hamilton Mourao, che ha vinto uno dei seggi alla Casa dos Estados come rappresentante del Rio Grande do Sul. Infine, arriva al Senato un’altra figura già nota nel Paese: Sérgio Moro di União Brasil, eletto dal Paraná. Sebbene abbia lasciato il governo Bolsonaro accusando il presidente di interferire nei lavori della Polizia federale, è tornato sulla scena politica con il discorso anti-Lula e in cui ha attaccato anche il Pt, strizzando anche l’occhio a Bolsonaro proprio sul finire della campagna elettorale.

Con questi risultati i tre partiti che compongono la base alleata di Bolsonaro – il Partido Liberal, il Partito Progressista e i Republicanos – sono riusciti a far eleggere 187 deputati federali e 23 senatori. Resta la sfida di União Brasil: Bolsonaro, se verrà rieletto, dovrà ricomporre le divergenze di opinione all’interno dei leader di questo partito di destra se vorrà governare. Avrà infatti bisogno della maggioranza dei parlamentari eletti.

Quanto alla sinistra, i partiti possono contare su 125 seggi alla Camera e 13 al Senato. Nel caso di Mdb e Psd, due sigle che solitamente sostengono l’inquilino di Palazzo Planalto, hanno totalizzato 84 deputati federali e 10 senatori.

Resta ora la sfida di domenica 30 ottobre, quando i brasiliani torneranno alle urne per scegliere il nuovo presidente per i prossimi quattro anni tra Luis Inacio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Agli elettori spetterà anche la scelta del governatore in 12 Stati su 26, ossia in Alagoas, Amazonas, Bahia, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraiba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondonia, Santa Catarina, San Paolo e Sergipe.
Stando ai sondaggi di Datafolha sul secondo turno delle presidenziali, Lula è avanti con sei punti di vantaggio su Bolsonaro. Considerando i voti validi – ossia i voti a cui sono state sottratte le schede bianche o nulle, così come stabilito dalla Corte suprema elettorale (Tse) – il Pt di Lula figura col 53% dei voti contro il 47% dei liberali di Bolsonaro. Nello scenario dei voti totali, Lula potrebbe contare sul 49% dei voti, mentre Bolsonaro sul 44%. Il 2% degli elettori invece si dice indeciso e il 6% dichiara che voterà scheda bianca o annullerà il proprio voto.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro conquistam a maioria das vagas para el Congreso Nacional

Por João Marcelo

SÃO PAULO DO BRASIL – As eleições nacionais de 2022 seguem para o segundo turno, onde Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva disputam os votos dos eleitores para assumir a presidência no início de 2023. Para além da disputa à presidência, governadores de diversos estados também disputam o segundo turno das eleições. No estado de São Paulo a decisão para o governador também será no segundo turno das eleições, que será disputado entre Fernando Haddad (PT), que é apoiado pelo ex-presidente Lula, e Tarcísio de Freitas
(Republicanos), que é apoiado por Bolsonaro.

Mesmo com as disputas para cargos no poder executivo, o poder legislativo, que é composto por deputados federais, deputados estaduais e senadores, já está definido para os próximos 4 anos. Foram eleitos 513 deputados federais para a Câmara no dia 2 de outubro. Alguns partidos predominam na lista dos candidatos eleitos, como União Brasil, Progressistas (PP) e o PL de Jair Bolsonaro. Outros, como PDT, PT e PSol, aparecem em menor quantidade. O mais votado para esse cargo no país foi o mineiro Nikolas Ferreira, youtuber apoiador de Bolsonaro (PL-MG), com 1.492.047 votos. Em segundo lugar vem Guilherme Boulos, liderança de movimentos sociais em São Paulo (PSOL – SP), com pouco mais de 1 milhão. O PL, partido de Bolsonaro, é o recordista e aumentou 200%, passando de 43 em 2018 para 129 em 2022. Já o PT saltou de 85 para 118 deputados eleitos. Em seguida, União Brasil, MDB e PP são os que mais somaram cadeiras para o cargo no pleito atual.

A bancada feminina na Câmara dos Deputados teve um aumento de 18% no número de deputadas federais eleitas em 2022. Entre os 513 parlamentares eleitos, 91 são mulheres e pela primeira vez na história do Congresso Nacional, a bancada feminina terá duas deputadas transgênero em sua composição. Erika Hilton (PSOL-SP) foi eleita com mais de 256 mil votos e Duda Salabert (PDT-MG) com mais de 208 mil votos. As duas candidatas já ocupavam cargos políticos em seus respectivos estados antes de chegar à Câmara dos Deputados. A representação indígena também conquistou espaço este ano. Foram eleitas Sônia Guajajara (PSOL-SP), com mais de 156 mil votos, Célia Xakriabá (PSOL-MG), com 101 mil votos, e a bolsonarista Silvia Waiãpi (PL-AP), que obteve mais de 5 mil votos em seu estado.

No Senado Federal, dos novos 27 eleitos que vão compor 1/3 do Senado, 20 têm alguma ligação ou simpatia pelo atual presidente da República. Além de cinco ex-ministros e um secretário com estreita ligação com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) conquistou uma das cadeiras na Casa dos Estados como representante do Rio Grande do Sul. Outra figura já conhecida no Brasil, embora tenha saído do governo Bolsonaro acusando o presidente de interferir no trabalho da Polícia Federal (PF), Sérgio Moro (União Brasil) retorna à cena política agora como senador eleito pelo Paraná com o discurso anti-PT e anti-Lula, e com acenos a Bolsonaro, como aconteceu nos últimos dias antes da eleição.

Com esses resultados, as três legendas que compõem a base aliada de Bolsonaro, PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressista) e Republicanos, conseguiram eleger 187 deputados federais e 23 senadores. Apesar de divergências com quadros importantes do União Brasil, como a candidata à Presidência pela legenda Soraya Thronicke, o presidente deve contar com apoio da maioria da legenda, que elegeu 59 deputados e terá 12
senadores em 2023.

Já os partidos de esquerda formam um grupo com 125 deputados federais. No Senado, os partidos desse espectro têm 13 parlamentares. No caso de MDB e PSD, duas siglas que costumam acompanhar o ocupante do Palácio do Planalto, ambas totalizam 84 deputados federais e têm 10 senadores cada. No dia 30 de outubro, os eleitores brasileiros irão voltar às urnas para escolher entre Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para ocupar o Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos. E também irão votar para governador os eleitores dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. A primeira pesquisa Datafolha divulgada no segundo turno das eleições presidenciais mostra Luiz Inácio Lula Da Silva seis pontos à frente de Jair Bolsonaro.

Considerando os votos válidos, que é a métrica adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições, onde brancos e nulos são retirados, o petista aparece com 53% dos votos, contra 47% do chefe do Executivo. No cenário dos votos totais, Lula tem 49% dos votos, enquanto Bolsonaro tem 44%. Indecisos são 2%, e 6% dizem que vão votar em branco ou nulo.

Le notizie del sito Dire sono utilizzabili e riproducibili, a condizione di citare espressamente la fonte Agenzia DIRE e l’indirizzo www.dire.it