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Il Senato del Brasile contro Bolsonaro: “‘Ha commesso ‘reati’ nella gestione della pandemia”

Si va da reati comuni secondo il codice penale, fino a crimini di responsabilità conformi alla legge sull'impeachment

Pubblicato:27-10-2021 15:59
Ultimo aggiornamento:27-10-2021 15:59
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di João Marcelo

SAN PAOLO DEL BRASILE – Il Senato del Brasile ha approvato la relazione finale della Commissione parlamentare d’inchiesta sulla pandemia (Comissão Parlamentar de Inquérito, Cpi). Nel documento, di 1.289 pagine, si ritiene il presidente Jair Bolsonaro responsabile di almeno nove reati per la gestione della crisi sanitaria provocata dalla diffusione del Covid-19. Si va da reati comuni secondo il codice penale, fino a crimini di responsabilità conformi alla legge sull’impeachment. C’è anche una citazione relativa a crimini contro l’umanità stando allo Statuto di Roma della Corte penale internazionale con sede all’Aia, nei Paesi Bassi.

Il documento, elaborato dal senatore Renan Calheiros, ha ricevuto il beneplacito della Camera alta brasiliana dopo oltre un giorno di dibattiti, con sette voti favorevoli e quattro contrari. Con l’approvazione della rapporto si chiudono quindi i lavori della Commissione, creata per indagare sulle azione e le omissioni del governo durante la pandemia.


L’organismo ha lavorato per sei mesi e ha chiesto l’incriminazione di 78 persone fisiche e due imprese. Tra le persone indiziate ci sono ministri, ex-ministri, tre dei figli di Bolsonaro con vari incarichi, deputati federali, medici, imprenditori e un governatore di uno Stato federale: Wilson Lima, dell’Amazonas. Le due società citate avevano entrambe firmato contratti con il ministero della Salute: la Precisa Medicamentos e la VTCLog.

Senatori alleati del presidente hanno respinto la tesi che Bolsonaro possa essere responsabile del peggioramento della pandemia in Brasile e hanno presentato petizioni separate con le quali hanno chiesto un’inchiesta sull’operato di governatori locali e sindaci. Le proposte non sono state votate, visto che l’intervento di Calheiros in qualità di rapporteur della commissione d’inchiesta è stato approvata prima.

I senatori prevedono di consegnare il rapporto al procuratore generale della Repubblica, Augusto Aras, già oggi. É prevista inoltre nei prossimi giorni la consegna del documento anche al presidente del Senato, Rodrigo Pacheco, e ai pubblici ministeri di San Paolo e Rio de Janeiro, le due città più popolose del Brasile. Le conclusioni della commissione saranno inviate anche alla Corte penale internazionale dell’Aia.

COVID’S CPI APPROVES FINAL REPORT, ASSIGNS NINE CRIMES TO BOLSONARO AND ASKS FOR 80 INDICTMENTS

by João Marcelo

SAO PAULO – After a whole day of debates, senators approved on Tuesday, 26th, the final report of the Parliamentary Inquiry Commission (CPI) of the Pandemic, prepared by senator Renan Calheiros and had a score of 7 favorable votes against 4 votes.

With the approval of the report, the inquiry commission, created to investigate government actions and omissions during the pandemic, ends the six months of work asking for the indictment of 78 people and two companies. Among those indicted are ministers, former ministers, three sons of the president, federal deputies, doctors, businessmen and the governor of Amazonas, Wilson Lima. Two companies that signed a contract with the Ministry of Health, “Precisa Medicamentos” and VTCLog were also held responsible.

The report approved by the senators has 1,289 pages and holds President Jair Bolsonaro responsible for considering that he has committed at least nine crimes ranging from common crimes, provided for in the Penal Code, to crimes of responsibility, according to the Impeachment Law. There is also a citation of crimes against humanity under the Rome Statute of the International Criminal Court in The Hague.

Senators allied with Planalto Palace refuted the thesis that Bolsonaro was responsible for the worsening of the pandemic in Brazil and presented separate votes in which they asked for an investigation into the actions of governors and mayors. The proposals, however, were not voted on, as the opinion of Renan Calheiros, rapporteur of the CPI, was approved before.

In a first development of the CPI, senators plan to deliver the report to the Attorney General of the Republic, Augusto Aras, this Wednesday, the 27th. to the public ministries of Rio and São Paulo. the resolution will also be forwarded to the International Criminal Court.

CPI DA COVID APROVA RELATÓRIO FINAL, ATRIBUI NOVE CRIMES A BOLSONARO E PEDE 80 INDICIAMENTOS

por João Marcelo

SAO PAULO – Depois de um dia todo de debates, os senadores aprovaram nesta terça-feira, dia 26, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, elaborado pelo senador Renan Calheiros e teve um placar de 7 votos favoráveis contra 4 votos contra.

Com a aprovação do relatório, a comissão de inquérito, criada para investigar ações e omissões do governo durante a pandemia, encerra os seis meses de trabalho pedindo o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas. Entre os indiciados estão ministros, ex-ministros, três filhos do presidente, deputados federais, médicos, empresários e o governador do Amazonas, Wilson Lima. Duas empresas que firmaram contrato com o Ministério da Saúde, a Precisa Medicamentos e a VTCLog também foram responsabilizadas.

O relatório aprovado pelos senadores tem 1.289 páginas e responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro por considerar que ele cometeu pelo menos nove crimes  que vão desde delitos comuns, previstos no Código Penal, a crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment. Há também citação de crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Senadores aliados ao Palácio do Planalto refutaram a tese de que Bolsonaro foi responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos em separado nos quais pediram a investigação sobre a atuação de governadores e prefeitos. As propostas, porém, não foram votadas, já que o parecer de Renan Calheiros, relator da CPI, foi aprovado antes.

Em um primeiro desdobramento da CPI, senadores planejam entregar o relatório ao procurador-geral da República, Augusto Aras, já nesta quarta-feira, dia 27. Também está prevista nos próximos dias a entrega do documento ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e aos ministérios públicos do Rio e de São Paulo. O parecer será encaminhado ainda ao Tribunal Penal Internacional.

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