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Barroso orders government to take measures to protect Yanomami and Munduruku lands

Pubblicato:26-05-2021 17:46
Ultimo aggiornamento:26-05-2021 17:46
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by João Marcelo

SAO PAULO – The supreme court minister, Luís Roberto Barroso, determined earlier this week that the federal government should immediately take “all necessary measures” to protect the life, health and safety of indigenous peoples in the Yanomami and Munduruku Indigenous Lands. According to the decision, the security personnel should remain in place as long as there is a risk for the indigenous people.

Minister Barroso responded to a request from the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (Apib) made in the action of breach of fundamental precept 709, which deals with measures to be taken to protect indigenous peoples during the covid-19 pandemic. The lawsuit was opened last year by the organization and six opposition parties.


This month, Apib sent a new petition to the Supreme Court, in which it asked for the urgent removal of invaders from indigenous lands, especially in the demarcated territory of the Yanomami, “in the face of the imminence of a genocide and the escalation of the spread of malaria and covid-19 in that aforementioned. Indigenous Land by illegal miners, ”said the organization.

Barroso pointed out the “recalcitrance and lack of transparency” on the part of Union officials and prohibited the federal government from publicizing actions on indigenous lands, without disclosing dates and other elements that could compromise the secrecy of operations and hinder their effectiveness. In order to avoid the repetition of crimes, the Barroso injunction authorizes the destruction “of products and instruments of the infraction, including the equipment used in it, by environmental inspectors, at the scene of the act, without the need for authorization from a hierarchically superior administrative authority”.

This part of the decision confronts the measures taken by the Ministry of the Environment that determined changes in the process of application of the assessments by the inspectors of IBAMA (Brazilian Institute of the Environment and Renewable Natural Resources) and prohibited the destruction of tractors and machinery used by invaders.

BARROSO: “DIFENDERE NATIVI YANOMAMI E MUNDURUKU DA MINATORI

SAN PAOLO DEL BRASILE – Il governo federale del Brasile “deve prendere le misure necessarie” per proteggere la vita, la salute e la sicurezza delle popolazioni originarie delle Terras Indigenas Yanomami e Munduruku. A stabilirlo è stato Luis Roberto Barroso, giudice del Supremo Tribunal Federal. Sulla base della decisione, corpi di sicurezza dovranno rimanere nelle zone finché ci sarà rischio per i nativi.

Il giudice Barroso ha risposto a una petizione dell’Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) rispetto a una violazione del precetto fondamentale 709, in merito ai provvedimenti da prendere per tutelare i popoli originari durante la pandemia di Covid-19. Il processo è stato avviato l’anno scorso dall’Apib e da sei partiti dell’opposizione.

Questo mese l’organizzazione ha depositato una nuova denuncia presso il massimo organismo della giustizia brasiliana, con il quale ha chiesto che le persone che hanno invaso le terre indigene, in modo particolare quella degli Yanomani, vengano fatte andare via con urgenza. Nella denuncia si sottolinea che il fatto va affrontato “alla luce dell’avvicinarsi imminente di un genocidio da parte dei minatori illegali e dell’escalation nella diffusione della malaria e del Covid-19 nella zona”.

Barroso ha evidenziato “la riluttanza e la mancanza di trasparenza” da parte delle autorità dello Stato e ha vietato al governo federale di pubblicizzare le azioni nelle Terras Indigenas, evitando di divulgare dati e altri elementi che possano compromettere la segretezza delle operazioni o pregiudicarne l’efficacia”. Al fine di evitare la ripetizione di crimini, la sentenza autorizza la distruzione “dei prodotti o degli strumenti impiegati per le infrazioni, inclusi quegli equipaggiamenti impiegati dal ispettori ambientali sulla scena del crimine senza il bisogno di autorizzazione di autorità amministrative gerarchicamente superiori”.

BARROSO MANDA GOVERNO TOMAR MEDIDAS PARA PROTEGER TERRAS YANOMAMI E MUNDURUKU

por João Marcelo

SAO PAULO – O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, determinou no início desta semana que o governo federal tome imediatamente “todas as medidas necessárias” para proteger a vida, saúde e segurança de populações indígenas das Terras Indígenas Yanomami e Munduruku. De acordo com a decisão, o efetivo de segurança deverá ficar no local enquanto houver risco para os indígenas. 

O ministro Barroso atendeu a um pedido da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) feito na ação de descumprimento de preceito fundamental 709, que trata de providências a serem tomadas para proteger os povos indígenas durante a pandemia de covid-19. O processo foi aberto no ano passado pela entidade e por seis partidos de oposição.

Neste mês, a Apib enviou nova petição ao Supremo, em que pediu a retirada urgente de invasores das terras indígenas, sobretudo no território demarcado dos Yanomami, “ante a iminência de um genocídio e a escalada de disseminação de malária e covid-19 na referida Terra Indígena por garimpeiros ilegais”, disse a entidade.

Barroso apontou a “recalcitrância e falta de transparência” por parte de autoridades da União e proibiu o governo federal de dar publicidade às ações nas terras indígenas, não divulgando datas e outros elementos que possam comprometer o sigilo das operações e prejudicar sua eficácia. De forma a evitar a repetição de crimes, a liminar de Barroso autoriza a destruição ou inutilização “de produtos, e instrumentos da infração, inclusive dos equipamentos nela utilizados, pelos fiscais ambientais, no local do flagrante, sem necessidade de autorização de autoridade administrativa hierarquicamente superior”.

Esta parte da decisão vai de encontro a medidas tomadas pelo Ministério do Meio Ambiente que determinou mudanças no processo de apuração das  autuações por parte dos fiscais do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e proibiu a destruição de tratores e maquinários utilizados pelos invasores.

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