NEWS:

STF may judge on this Wednesday the legality of the time frame for demarcation of indigenous lands

According to the time frame, indigenous peoples can only claim the demarcation of lands on which they were already renewed before the date of promulgation of the 1988 Constitution

Pubblicato:25-08-2021 18:19
Ultimo aggiornamento:25-08-2021 18:19
Autore:

NATIVI BRAZIL-min
FacebookLinkedInXEmailWhatsApp

by João Marcelo

SÃO PAULO – Indigenous people from various regions of the country are protesting today, the 25th, at the Esplanada dos Ministérios, in Brasília, against measures that make it difficult to demarcate land and encourage mining activities, the so-called Marco Temporal. The demonstrators are part of the “Luta pela Vida” camp, set up since Sunday, the 22nd, about two miles from the National Congress, where the Supreme Court (STF) is also located.

The “time frame” is a thesis that the Federal Regional Court of the 4th Region accepted in 2013 when it granted the Santa Catarina Environment Institute the repossession of an area located in the part of the Sassafras Biological Reserve, where the Indigenous Land is located. Ibirama Laklãnõ and where the Xokleng, Guarani and Kaingang peoples live. The STF will judge an appeal from the National Indian Foundation (Funai) that questions the decision of the Federal Regional Court of the 4th Region.
The rapporteur of the process, Minister Edson Fachin, already presented a vote in the virtual plenary in June, against the time frame.

According to Fachin, “the loss of ownership of traditional lands by the indigenous community means the progressive ethnocide of their culture, by the dispersion of the indigenous members of that group, in addition to casting these people into a situation of miserability and acculturation, denying them the right to identity and the difference in relation to the way of life of the surrounding society, the greatest expression of the political pluralism established by article 1 of the constitutional text”.

In addition to national pressure, made by indigenous associations and social movements, the international community is also expressing its concern regarding the issue. One of the pressures comes from the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR), which this week reiterated its concern with the legal thesis of the “time frame” and warned that it could have serious effects on the collective property right of indigenous and tribal peoples in the Brazil.

For Human Rights Watch, the issue goes beyond the STF. While the court assesses the case as a policy implemented by Michel Temer and which Bolsonaro has continued, the international organization also highlights a bill that has advanced in Congress, in the same sense of recognizing the time frame. “In June, the Constitution and Justice Committee of the Chamber of Deputies approved its latest version. The proposal will be analyzed by the plenary and, if approved, will go to the Senate”, pointed out the organization.

SENTENZA SU DEMARCAZIONE TERRE, PROTESTE NATIVI A BRASILIA

por João Marcelo


SAN PAOLO DEL BRASILE – Nativi di varie regioni del Brasile stanno sfilando oggi lungo la Esplanada dos Ministérios, nel pieno centro della capitale Brasilia, per protestare contro una serie di misure che sono accusate di rendere più difficile la demarcazione delle terre e di incentivare le attività dei minatori illegali, il cosiddetto ‘Marco Temporal’.

I manifestanti si trovano nella capitale da domenica scorsa e sono di base nell’accampamento ‘Luta pela Vida’, che è stato montato a circa due chilometri della sede del Congresso Nacional, a pochi passi dal Supremo tribunal Federal (Stf). Proprio quest’ultimo potrebbe emettere oggi una sentenza su un ricorso presentato dalla Fundação Nacional do Índio (Funai) riguardo a un verdetto del 2013 del Tribunal Regional Federal della quarta regione, che ha sede nella città di Porto Alegre. Con ‘marco temporal’ si intende infatti una tesi adottata da questa corte regionale otto anni fa, quando concesse all’ Instituto do Meio Ambiente dello Stato di Santa Catarina di prendere nuovamente possesso di un’area localizzata all’interno della Reserva Biológica do Sassafrás, che comprende la terra indigena Ibirama Laklãnõ e dove vivono i popoli xokleng, guarani e kaingang.

Il relatore del processo, il giudice Edson Fachin, aveva già presentato un voto contrario al ‘marco temporal’ nel corso di una sessione plenaria virtuale dello scorso giugno. Secondo Fachin, “la perdita della proprietà delle terre tradizionali da parte della comunità indigena significa il progressivo etnocidio della loro cultura, mediante la dispersione dei membri indigeni di quel gruppo, oltre a gettare queste persone in una situazione di miseria e acculturazione, negare loro il diritto all’identità e la differenza in relazione al modo di vivere della società circostante, massima espressione del pluralismo politico stabilito dall’articolo uno della Costituzione”. Oltre alle associazioni native e i movimenti sociali brasiliani, anche la comunità internazionale ha manifestato la sua preoccupazione in relazione al tema.

A fare pressione sul governo del presidente Jair Bolsonaro è stata la Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh), che questa settimana a reiterato i suoi timori sul ‘marco temporal’ e ha avvertito che questo tipo di misura potrebbe avere degli effetti sul diritto della proprietà collettiva dei popoli originari e delle tribù del Brasile. Per la ong americana Human Rights Watch (Hrw) invece, la questione va oltre la decisione del Stf. L’organizzazione ha infatti denunciato anche un disegno di legge che è stato presentato al Congresso, che, a detta della ong, va nella stessa direzione del ‘marco temporal’. “A giugno la Commissione Costituzione e Giustizia della Camera dei deputati ha approvato la sua ultima versione”, ha precisato Hrw. “La proposta sarà analizzata dall’Aula e, se approvata, passerà al Senato”.

STF PODE JULGAR NESTA QUARTA A LEGALIDADE DO MARCO TEMPORAL PARA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

por João Marcelo

São Paulo – Indígenas de várias regiões do país estão protestando hoje, dia 25, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra medidas que dificultam a demarcação de terras e incentivam atividades de garimpo, o chamado Marco Temporal. Os manifestantes fazem parte do acampamento “Luta pela Vida”, montado desde domingo, dia 22, a cerca de dois quilômetros do Congresso Nacional, onde também fica localizado o Supremo tribunal Federal (STF)

O “marco temporal” é uma tese que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região acolheu em 2013 ao conceder ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina a reintegração de posse de uma área localizada em parte da Reserva Biológica do Sassafrás, onde fica a Terra Indígena Ibirama Laklãnõ e onde vivem os povos xokleng, guarani e kaingang.  O STF vai julgar um recurso da Fundação Nacional do Índio (Funai) que questiona a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

O relator do processo, ministro Edson Fachin, já apresentou voto no plenário virtual em junho, contra o marco temporal. Segundo Fachin, “a perda da posse das terras tradicionais por comunidade indígena significa o progressivo etnocídio de sua cultura, pela dispersão dos índios integrantes daquele grupo, além de lançar essas pessoas em situação de miserabilidade e aculturação, negando-lhes o direito à identidade e à diferença em relação ao modo de vida da sociedade envolvente, expressão maior do pluralismo político assentado pelo artigo 1º do texto constitucional”.

Além da pressão nacional, feita por associações indígenas e movimentos sociais, a comunidade internacional também está manifestando a sua preocupação em relação ao tema. Uma das pressões vem da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que, nesta semana, reiterou sua preocupação com a tese jurídica do “marco temporal” e advertiu que esta poderia ter sérios efeitos sobre o direito de propriedade coletiva dos povos indígenas e tribais do Brasil.

Para a Human Rights Watch, a questão vai além do STF. Enquanto a corte avalia o caso como um política implementada por Michel Temer e que Bolsonaro deu continuidade, a entidade internacional destaca também um projeto de lei que avançou no Congresso, no mesmo sentido do reconhecimento do marco temporal. “Em junho, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou sua última versão. A proposta será analisada pelo plenário e, se aprovada, seguirá para o Senado”, apontou a organização.

Le notizie del sito Dire sono utilizzabili e riproducibili, a condizione di citare espressamente la fonte Agenzia DIRE e l’indirizzo www.dire.it