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After Congress approves privatization of Eletrobrás, Bolsonaro sanctions the Provisional Measure

According to the presidency, the measure brings significant advantages to electricity consumers, but opposition lawmakers said they will appeal to the judiciary to try to stop the sale of company shares

Pubblicato:22-06-2021 19:47
Ultimo aggiornamento:22-06-2021 19:47
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Eletrobras Headquarters And Facilities As State-Controlled Utility Company Plans Privatization
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By João Marcelo

SÃO PAULO – After the text of the Provisional Measure was approved in the Chamber of Deputies on Monday night, President Jair Bolsonaro sanctioned the Provisional Measure that regulates the privatization of Eletrobrás, the state-owned company accounts for 30% of the country’s energy production. Eletrobras is a publicly traded mixed economy company under the majority control of the Federal Government and acts as a holding company, which operates in the generation, transmission and distribution of electricity.

According to the presidency, the measure brings significant advantages to electricity consumers. The Ministry of Mines and Energy estimates that privatization will result in a 6.3% reduction in the electricity bill for all Brazilians and a saving of 100 billion reais (approximately 16.740 billion euros) for the public budget. The approval is a victory for the liberal agenda of Economy Minister Paulo Guedes. However, opposition lawmakers said they will appeal to the judiciary to try to stop the sale of company shares.


Last week, in defending the approval of the text, President Bolsonaro stated that Brazil would experience what he called “energy chaos” without the privatization of the energy company. “Almost everything that is public is taken to corruption. The people who are against privatization are kidding,” he said in a conversation with his supporters at the Palácio do Planalto.

However, for experts, the scenario will be the opposite. In an article published by the Folha de São Paulo newspaper, the project aims to internalize and create small hydroelectric and thermoelectric plants in the interior of the country and this can exclusively benefit private and political groups.

In an interview with Folha, André Soares de Freitas Bueno, a member of the OAB-SP energy commission, criticizes the text. “The most disastrous is a market reserve for contracting gas-fired thermal plants in certain regions of the country,” says Bueno. “Basically, strongholds of deputies and senators. It’s a party for everyone. The government is forcing the construction of thermoelectric plants where there is no gas, no gas pipeline or transmission line. Whoever wins the auction will have to bear this cost, which will be passed on to consumers.” he completed.

For Bueno, the risk of the appeal to the judiciary is great, as the measure contravenes the principle of reasonable tariffs. The expert says that the government must do everything to ensure the best tariff for consumers, “When you distort this logic, you destroy this basic principle and consumers pay more without any technical rationality.”

BRASILE. BOLSONARO LA SPUNTA, SÌ ALLA PRIVATIZZAZIONE DI ELETROBRAS

Di João Marcelo

SAN PAOLO – Dopo il via libera della Camera dei deputati, il presidente Jair Bolsonaro ha approvato il testo che regola la privatizzazione di Eletrobras, l’azienda statale che rappresenta il 30% della produzione energetica del Paese.

Eletrobras è una società quotata in borsa di cui il governo federale detiene la quota di maggioranza e agisce come una holding, operando nel settore della produzione, della trasmissione e della distribuzione dell’energia elettrica nel Paese.

Secondo Bolsonaro e i suoi alleati, la misura porta vantaggi significativi ai consumatori. Il ministero delle Miniere e dell’energia stima che la privatizzazione comporterà una riduzione del 6,3% della bolletta elettrica per tutti i brasiliani e un risparmio di 100 miliardi di reais (circa 16 miliardi di euro) per il bilancio pubblico.

L’approvazione è una vittoria per l’agenda liberale del ministro dell’Economia, Paulo Guedes. I deputati all’opposizione hanno però annunciato che si appelleranno alla magistratura per cercare di fermare la vendita delle azioni della società.

La scorsa settimana, nel difendere l’approvazione del testo, Bolsonaro ha affermato che il Brasile sperimenterebbe quello che ha definito “caos energetico” senza la privatizzazione della società. “Quasi tutto ciò che è pubblico viene spinto alla corruzione” e ancora “le persone che sono contro la privatizzazione stanno scherzando”, ha detto il presidente rivolgendosi ai suoi sostenitori al Palácio do Planalto.

Secondo alcuni esperti, però, lo scenario sarà opposto rispetto a quello delineato dall’esecutivo. Stando a un articolo pubblicato dal quotidiano Folha de São Paulo, il progetto mira a realizzare piccole centrali idroelettriche e termoelettriche all’interno del Paese di cui potranno beneficiare esclusivamente gruppi privati e politici.

In un’intervista al Folha, André Soares de Freitas Bueno, membro della Commissione energia dell’Ordine degli avvocati del Brasile, ha criticato il testo. “Il punto più disastroso è la creazione di una sacca di mercato per l’appalto di centrali termiche a gas in alcune regioni del Paese”, ha detto Bueno. “In pratica, si creeranno roccaforti di deputati e senatori. È una festa per tutti. Il governo impone la costruzione di centrali termoelettriche dove non ci sono gas, gasdotti e infrastrutture. Chi vincerà l’asta dovrà sostenere i costi, che verranno addebitato ai consumatori”.

Per Bueno, il rischio del ricorso alla magistratura è concreto, in quanto il provvedimento contravviene al principio delle tariffe ragionevoli. L’esperto ha detto che il governo deve fare di tutto per garantire la migliore tariffa per i consumatori: “Quando si distorce questa logica, si distrugge un principio fondamentale e i consumatori pagano di più senza ragione”.

APÓS CONGRESSO APROVAR PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS, BOLSONARO SANCIONA A MEDIDA PROVISÓRIA

Por João Marcelo

SÃO PAULO – Após o texto da Medida Provisória ser aprovado na Câmara dos Deputados na noite desta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Medida Provisória que regulamenta a privatização da Eletrobrás, a estatal corresponde a 30% da produção de energia do país. A Eletrobras é uma empresa de sociedade e economia mista de capital aberto sob controle majoritário do Governo Federal e atua como uma holding, que opera na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

De acordo com a presidência, a medida traz expressivas vantagens aos consumidores de energia elétrica. A estimativa do Ministério de Minas e Energia aponta que a privatização vai resultar em uma redução de 6,3% na tarifa de conta de luz para todos os brasileiros e uma economia de 100 bilhões de reais ( aproximadamente 16.740 bilhões de euros)  para os cofres públicos. A aprovação é uma vitória da agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, parlamentares da oposição afirmaram que vão recorrer ao Judiciário para tentar barrar a venda de ações da empresa.

Na semana passada, ao defender a aprovação do texto, o presidente Bolsonaro afirmou que o Brasil viveria o que chamou de “caos energético” sem a desestatização da companhia de energia. “Quase tudo que é público é levado para a corrupção. O pessoal que é contra a privatização está de brincadeira”, disse em conversa com seus apoiadores no Palácio do Planalto.

Entretanto, para especialistas, o cenário será o oposto. Em matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo o projeto visa interiorizar e criar pequenas usinas hidrelétricas e termelétricas no interior do país e isso pode beneficiar exclusivamente grupos privados e políticos. Em entrevista à Folha, André Soares de Freitas Bueno, membro da comissão de energia da OAB-SP, critica o texto.

“O mais desastroso é uma reserva de mercado para contratação de térmicas a gás em determinadas regiões do país”, afirma Bueno. “Basicamente, redutos dos deputados e senadores. É uma festa para todo mundo. O governo está forçando a construção de termelétricas onde não tem gás, não tem gasoduto e nem linha de transmissão. Quem ganhar o leilão vai ter que arcar com esse custo, que será repassado aos consumidores.” completou.

Para Bueno, o risco de judicialização é grande, pois a medida contraria o princípio de modicidade tarifária. O especialista afirma que o governo deve fazer de tudo para garantir a melhor tarifa para os consumidores, “Quando você desvirtua essa lógica, você destrói esse princípio básico e os consumidores pagam mais caro sem nenhuma racionalidade técnica.”

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