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Pandemic in Brazil leaves ‘scars’ in employment and work, warns Central Bank

Negative effects can extend for 9 years

Pubblicato:21-07-2021 18:14
Ultimo aggiornamento:21-07-2021 18:14
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by Bianca Oliveira

SAO PAULO – On Tuesday (20), the Central Bank presented the report “Employment in crisis: Trajectories for better jobs in Latin America post-Covid-19”, in which it states that the effects on employment and wages of workers in Brazil persist 9 years after the beginning of a crisis.

The document analyzes the impact of the Covid-19 pandemic in Latin America and the Caribbean and warns of some ‘scars’ that manifest themselves over time: the increase in unemployment, informality and the reduction of wages. These consequences are even more intense for less skilled workers.


“The effects on employment and the wages of the average worker still last nine years after the crisis began. In a crisis, new job market entrants have a worse career start, from which they cannot recover,” the Central Bank warns.

The effects are already felt today in Brazil, which had an increase in unemployment of 2.7 percentage points. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), unemployment has already reached 14.8 million people, a record level in the country.

The report also recommends some measures for the inclusion of workers to minimize the effects of the crisis, such as changes in unemployment insurance and the expansion of income transfer programs aimed at families.

In an interview with Rádio Itatiaia this Tuesday, President Jair Bolsonaro stated that the average value of Bolsa Família should be readjusted to R$300 as of November this year.

“Nowadays, the Bolsa Família average is R$192. What do we intend to do? Set a minimum of R$300 starting in November. So it’s going to be an increase of more than 50%. I know it’s not much. But it is what the nation can give”, declared Bolsonaro.

IL BANCO CENTRAL: PRONTI PER 9 ANNI DI CRISI ECONOMICA

di Bianca Oliveira

SAN PAOLO DEL BRASILE – Durano in media almeno nove anni, in Brasile, gli effetti di una crisi economica sull’impiego e sui salari dei lavoratori. Il dato emerge da un report del Banco Central dal titolo ‘Lavoro in crisi: traiettorie per un lavoro migliore in America Latina nel post-pandemia di Covid-19’ (‘Emprego em crise: Trajetórias para melhores empregos na América Latina pós-Covid-19’).

Nel documento si analizzano gli effetti della crisi sanitaria nel continente e nella regione dei Caraibi e si mette in guardia rispetto ad alcune “cicatrici” che potrebbero rimanere a lungo nel tempo: dall’aumento della disoccupazione e dell’occupazione informale alla riduzione dei salari. “Gli effetti sul lavoro e sugli stipendi dei lavoratori in media durano nove anni dall’inizio di una crisi”, avverte il Banco Central. “In una crisi, le persone che fanno un nuovo ingresso nel mondo del lavoro vanno incontro a un inizio di carriera peggiore, dal quale non si riesce a recuperare”.

L’impatto della pandemia si sta facendo sentire. In Brasile si registra un aumento della disoccupazione di 2,7 punti percentuali. Secondo l’Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), la mancanza di un impiego colpisce già 14,8 milioni di persone. Un dato, questo, che costituisce un record per il Paese sudamericano. Nel documento sono suggerite misure di inclusione dei lavoratori per ridurre al minimo gli effetti della crisi, come la modifica dei sussidi per la disoccupazione e l’ampliamento dei programmi di aiuti economici alle famiglie.

In un’intervista rilasciata in settimana a Radio Itatiaia, il presidente Jair Bolsonaro ha detto che il valore dei sostegni della Bolsa Familia dovrebbero essere riportati a 300 reais al mese, circa 48 euro, come nel novembre scorso. “Oggi la media della Bolsa Familia è di 192 reais – 31 euro ndr – cosa vogliamo fare?” ha chiesto il capo di Stato, che ha anche fornito la risposta: “Portarli a un minimo di 300 reais, come a novembre. Si tratterebbe di un aumento del 50 per cento.
È poco? Lo so che è poco. Ma è quello che può dare ora la nazione”.

PANDEMIA NO BRASIL DEIXA ‘CICATRIZES’ NO EMPREGO E TRABALHO, ALERTA BANCO CENTRAL

por Bianca Oliveira

SAO PAULO – Nesta terça-feira (20), o Banco Central divulgou o relatório “Emprego em crise: Trajetórias para melhores empregos na América Latina pós-Covid-19”, em que afirma que os efeitos sobre o emprego e os salários dos trabalhadores no Brasil persistem 9 anos após o início de uma crise.

O documento analisa o impacto da pandemia da Covid-19 na América Latina e Caribe e alerta para algumas ‘cicatrizes’ que se manifestam ao longo do tempo: o aumento do desemprego, da informalidade e a redução dos salários. Essas consequências são ainda mais intensas para os trabalhadores menos qualificados. 

“Os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise. Em uma crise, os novos ingressantes no mercado de trabalho têm um início de carreira pior, do qual não conseguem se recuperar”, alerta o Banco Central.

Os efeitos já são sentidos hoje no Brasil, que teve um aumento do desemprego de 2,7 pontos percentuais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego já atinge 14,8 milhões de pessoas, um patamar recorde no país.

O relatório recomenda ainda algumas medidas de inclusão dos trabalhadores para minimizar os efeitos da crise, como modificações no seguro-desemprego e a ampliação de programas de transferência de renda voltado às famílias.

Em entrevista à Rádio Itatiaia nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o valor médio do Bolsa Família deve ser reajustado para R$ 300 a partir de novembro deste ano. 

“Hoje em dia, a média do Bolsa Família é de R$ 192. O que pretendemos fazer? Fixar o mínimo de R$ 300 a partir de novembro. Então, vai ser um aumento de mais de 50%. É pouco? Sei que é pouco. Mas é o que a nação pode dar”, declarou Bolsonaro.

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