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Covid’s CPI report to call for indictment of Bolsonaro for 11 crimes

The senator said that Brazil "paid the price" for actions and possible omissions by the federal government in confronting the new coronavirus "in lives"

Pubblicato:19-10-2021 14:44
Ultimo aggiornamento:19-10-2021 14:44
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Brazilian President Bolsonaro May 7, 2020, Brasilia, DF, Brazil: Brazilian President Jair Bolsonaro during a video conf
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By João Marcelo

SÃO PAULO – Covid’s Senate CPI (Parliamentary Commission of Inquiry) rapporteur, Renan Calheiros, said late last week that he recommended holding President Jair Bolsonaro to account for deaths in the pandemic. The senator said that Brazil “paid the price” for actions and possible omissions by the federal government in confronting the new coronavirus “in lives”.

The final report of Covid’s CPI in the Senate should ask the national congress to indict the president of the Republic for 11 crimes. The report will be read on Wednesday, the 20th, and the forecast is for the vote to take place on the 26th. Approval requires a majority of the votes of the members of the CPI.


If approved by a majority of the commission’s senators, the report will be sent to the Attorney General’s Office, which will conduct investigations into those indicted with privileged jurisdiction, such as President Bolsonaro, ministers and federal parliamentarians.

In an interview with CBN radio, Calheiros mentioned that there are elements, among all the evidence and information collected during the operation of the CPI, to indict Bolsonaro for the crimes of malfeasance, epidemic resulting in death, irregular use of public funds, violation of sanitary measures and incitement to crime, in addition to forgery of private documents, crimes against humanity and liability, among others.

Renan Calheiros must also ask for the indictment of three sons of the president, Senator Flávio Bolsonaro, for administrative law (when a public servant uses his position to defend private interests), incitement to crime and administrative improbity. Federal Deputy Eduardo Bolsonaro and Councilor Carlos Bolsonaro for incitement to crime.

BRASILE. COVID, BOLSONARO RISCHIA UN VOTO SULL’IMPEACHMENT IL 26

Di João Marcelo

SAN PAOLO – In Brasile, la Commissione parlamentare d’inchiesta sull’emergenza Covid vuole audire il presidente Jair Bolsonaro sull’elevato numero di morti per la pandemia registrate nel Paese. Lo ha raccomandato la scorsa settimana il capo della Commissione, Renan Calheiros.

Il senatore ha affermato che il Brasile, a causa del nuovo coronavirus, “ha pagato il prezzo” delle azioni e delle possibili omissioni del governo federale “in termini di vite umane”.

La relazione finale della Commissione sul Covid esorterà quindi i parlamentari a incriminare il presidente della Repubblica per 11 reati. Il testo conclusivo sarà letto domani, mercoledì 20 ottobre, mentre il voto si dovrebbe tenere martedì 26. La proposta, per essere approvata, ha bisogno della maggioranza dei voti dei membri del Commissione.

Se i senatori diranno sì all’istanza, il rapporto sarà quindi inviato alla Procura generale, competente nell’apertura delle indagini a carico di “imputati con giurisdizione privilegiata”, tra cui rientrano i ministri, i parlamentari e il capo di Stato del governo federale, quindi anche il presidente Jair Bolsonaro.

In un’intervista alla radio Cbn, Calheiros ha affermato che che le prove e le informazioni raccolte dalla Commissione permetteranno di incriminare Bolsonaro per 11 reati tra cui: illecito, epidemia con morti, uso irregolare di fondi pubblici, violazione delle misure sanitarie e istigazione alla criminalità, oltre a falso ideologico in atti d’ufficio e crimini contro l’umanità.

Renan Calheiros intende anche chiedere l’incriminazione di tre figli del presidente, il senatore Flavio Bolsonaro, per abuso d’ufficio, istigazione alla criminalità e illecito amministrativo. Il deputato federale Eduardo Bolsonaro e il consigliere Carlos Bolsonaro sono invece accusati di istigazione alla criminalità.

Fino ad oggi da Palazzo Planalto non sono arrivati commenti sulla vicenda. Solo il senatore Flávio Bolsonaro si è espresso, bollando come “macabri” i racconti di alcuni famigliari delle vittime di Covid ascoltati in Commissione, contestandogli di essere “dei militanti” politici.

RELATÓRIO DA CPI DA COVID PEDIRÁ INDICIAMENTO DE BOLSONARO POR 11 CRIMES

Por João Marcelo

SÃO PAULO – O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, Renan Calheiros, afirmou no final da semana passada que recomendou a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro por mortes na pandemia. O senador disse que o Brasil “pagou o preço” de ações e possíveis omissões do governo federal no enfrentamento ao novo coronavírus “em vidas”.

O relatório final da CPI da Covid no Senado deverá pedir aos órgãos públicos o indiciamento do presidente da República por 11 crimes. O relatório será lido na próxima quarta-feira, dia 20, e a previsão é de que a votação ocorra no dia 26. A aprovação requer a maioria dos votos dos integrantes da CPI.

Se aprovado pela maioria dos senadores da comissão, o relatório será enviado à Procuradoria-Geral da República, que conduzirá as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Bolsonaro, ministros e parlamentares federais.

Em entrevista à rádio CBN, Calheiros citou que há elementos, entre todas as provas e informações colhidas ao longo do funcionamento da CPI, para indiciar Bolsonaro pelos crime de prevaricação, epidemia com resultado morte, emprego irregular de verba pública, infração de medidas sanitárias e incitação ao crime, além de falsificação de documento particular, crimes contra a humanidade e de responsabilidade, entre outros.

Renan Calheiros também deve pedir o indiciamento de três filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, por advocacia administrativa (quando um servidor se vale do cargo que ocupa para defender interesses privados), incitação ao crime e improbidade administrativa. O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro por incitação ao crime.

Até esse momento, a assessoria do Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.

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