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Nina Rentel: “The challenge of fighting hunger is to fight poverty and social inequality”

Director of Gerando Falcões talks about the increase in food insecurity in Brazil

Pubblicato:19-04-2021 12:18
Ultimo aggiornamento:19-04-2021 12:19
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By Bianca Oliveira

We come from a growing period of extreme poverty, unfortunately. But talking about hunger and food insecurity for millions of Brazilians is very sad for a country that has been advancing. The pandemic opened up how fragile social vulnerability is, ”says the director of operations for the social organization Gerando Falcões, Nina Rentel, in an interview to Dire news agency, about the growing situation of hunger and extreme poverty in Brazil.

With the mission of “building bridges and breaking down walls”, the NGO operates in the suburbs and slums, focused on sports and culture for children and adolescents and professional qualification for young people and adults. With the arrival of the Covid-19 pandemic, the organization directed its focus to minimize the impacts of the crisis for people in vulnerable situations, raising money to distribute basic food baskets to community residents. In 2020, there were more than 26 million reais in donations, distributed to approximately 85 thousand families. “We work in slums that are extremely poor, that lack all kinds of services. So they are people who quickly feel the effect of measures of social distance. This second time, it was very fast that people went into a situation of very hunger and, at the same time, the escalation of donations was not so fast ”, explains Nina about the effects of the second wave of the pandemic in Brazil, which registers increasing numbers deaths since the beginning of 2021.


According to the National Survey on Food Insecurity in the Context of the Covid-19 Pandemic in Brazil, carried out by the Brazilian Network for Research in Sovereignty and Food and Nutritional Security (Rede Pensam), 19 million Brazilians went hungry in the last months of last year and 55, 2% of households in the country faced some degree of food insecurity. For the director of operations at Gerando Falcões, it is essential to unite the different actors in society to face this problem. “Social inequality is something that prevents the entire country from being able to develop fully. The challenge of fighting hunger is to fight poverty and social inequality. So, it is a topic that everyone should look at and we are inviting everyone to raise awareness and understand themselves as responsible for the solution ”.

According to Nina Rentel, the donation campaigns also want to send the message that everyone should be together. For this reason, Gerando Falcões works by articulating different sectors of society, from large entrepreneurs to people who can donate less, so that everyone realizes that there are many people in need of donations and the engagement of the largest number of people is necessary to reach the solution.

BRASILE, RENTEL (ONG GARANDO FALCOES): “DISUGUAGLIANZE PRIMA SFIDA”

SAN PAOLO DEL BRASILE – “Veniamo da un periodo crescente di estrema povertà, purtroppo. Parlare di fame e insicurezza alimentare per milioni di brasiliani è molto triste per un Paese che sta crescendo. La pandemia ha svelato quanto sia profonda la vulnerabilità sociale”. A parlare con l’agenzia Dire è Nina Rentel, direttrice dell’ong Gerando Falcoes. Con la missione di “costruire ponti e abbattere muri”, l’ong opera nelle periferie e nelle baraccopoli, realizzando progetti su sport e cultura rivolti a bambini e adolescenti e offrendo percorsi di formazione professionale per giovani e adulti. Con l’arrivo della pandemia di Covid-19, l’organizzazione si è impegnata a minimizzare l’impatto della crisi sulle persone in situazioni vulnerabili, raccogliendo fondi per distribuire pacchi alimentari. Nel 2020, le donazioni hanno superato i 26 milioni di reais – 1,3 milioni di euro – permettendo di assistere circa 85mila famiglie.

La direttrice prosegue: “Lavoriamo in baraccopoli estremamente povere, prive di ogni servizio. Le misure di distanziamento sociale e le chiusure hanno avuto un forte impatto. Il secondo lockdown ha spinto le persone alla fame molto rapidamente e a questo purtroppo non è corrisposto un rapido aumento nelle donazioni”. La seconda ondata della pandemia in Brasile ha fatto registrare un numero crescente di decessi dall’inizio del 2021. Secondo uno studio condotto dalla Rete brasiliana per la ricerca sulla sovranità e la sicurezza alimentare e nutrizionale (Rede Pensam), 19 milioni di brasiliani hanno sofferto la fame negli ultimi mesi dello scorso anno, mentre addirittura il 55,2% delle famiglie nel Paese ha affrontato un certo grado di insicurezza alimentare.

Secondo Rentel, è essenziale unire i diversi attori della società per affrontare il problema: “La disuguaglianza sociale è qualcosa che impedisce all’intero Paese di svilupparsi pienamente. La sfida della lotta alla fame è combattere la povertà e le disuguaglianze. Quindi, è un argomento che dovrebbe interessare tutti e invitiamo a capire che ognuno di noi è parte della soluzione”. Rentel sottolinea che tramite le campagne di raccolta fondi si vuole inviare il messaggio che tutti dovrebbero sostenersi a vicenda. Per questo Gerando Falcoes lavora coinvolgendo i diversi settori della società, dai grandi imprenditori alle persone che possono donare di meno.

NINA RENTEL: “O DESAFIO DE COMBATER A FOME, E’ COMBATER A PROBEZA E A DESIGUALDADE SOCIAL”

“A gente vem de um período de extrema pobreza crescente, infelizmente. Mas falar de fome e insegurança alimentar de milhões de brasileiros é muito triste para um país que vinha avançando. A pandemia escancarou como é frágil a vulnerabilidade social”, conta a diretora de operações da organização social Gerando Falcões, Nina Rentel, em entrevista à agência de notícias Dire, sobre a crescente situação de fome e extrema pobreza no Brasil.

Com a missão de “construir pontes e derrubar muros”, a ONG atua em periferias e favelas, focada em esporte e cultura para crianças e adolescentes e qualificação profissional para jovens e adultos. Com a chegada da pandemia da Covid-19, a organização direcionou seu foco para minimizar os impactos da crise para as pessoas em situação de vulnerabilidade, arrecadando dinheiro para distribuir cestas básicas para moradores de comunidades. Em 2020, foram mais de 26 milhões de reais em doações, distribuídos para cerca de 85 mil famílias.

“A gente trabalha em favelas que são extremamente pobres, que têm uma carência de todo o tipo de serviços. Então são pessoas que rapidamente sentem o efeito das medidas de distanciamento social. Dessa segunda vez, foi muito rápido que as pessoas entraram para uma situação de muita fome e, ao mesmo tempo, não foi tão rápida a escalada das doações”, explica Nina sobre os efeitos da segunda onda da pandemia, que registra números crescentes de mortes desde o início de 2021.

Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Pensam), 19 milhões de brasileiros passaram fome nos últimos meses do ano passado e 55,2% dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar.

Para a diretora de operações da Gerando Falcões, é fundamental a união dos diferentes atores da sociedade para o enfrentamento desse problema. “A desigualdade social é algo que impede todo o país de conseguir se desenvolver de forma completa. O desafio de combater a fome é combater a pobreza e a desigualdade social. Então, é um tema que todos deveriam olhar e a gente está convidando todo mundo a se sensibilizar e se entender como responsável pela solução”.

Segundo Nina Rentel, as campanhas de doação querem também passar a mensagem de que todos devem estar juntos. Por isso, a Gerando Falcões trabalha articulando diferentes setores da sociedade, desde grandes empresários como pessoas que possam doar menos, para que todos percebam que há muita gente precisando das doações e é necessário o engajamento do maior número de pessoas para chegar à solução.

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