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Eight soldiers are sentenced for the deaths of musician and waste picker in Rio de Janeiro

Lieutenant Italo da Silva Nunes, who headed the action, was sentenced to 31 years and six months of imprisonment, and the other seven soldiers were sentenced to 28 years of imprisonment by the murder crimes and attempted murder

Pubblicato:18-10-2021 16:07
Ultimo aggiornamento:18-10-2021 16:07
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by João Marcelo

SAO PAULO – The justice condemned eight soldiers for the deaths of musician Evaldo Rosa and recyclable material collector, Luciano Macedo. The crime took place in April 2019. The military fired 257 shots and 62 shots hit the car of musician Evaldo Rosa. His father-in-law, wife, the couple’s seven-year-old son, and a family friend were also in the car. Macedo, who was passing on the street at the time, tried to help the victim and was also killed.

The eight convicted soldiers were expelled from the Armed Forces and will be able to appeal in freedom. According to the decision of the trial, which lasted more than 15 hours, Lieutenant Italo da Silva Nunes, who headed the action, was sentenced to 31 years and six months of imprisonment, and the other seven soldiers were sentenced to 28 years of imprisonment, by the murder crimes and attempted murder. Another four soldiers who were at the scene on the day of the crime were acquitted, as they would not have shot at the victims. All accused were acquitted for the crime of omission to help.


The defense of the military informed that it will appeal the decision and that the defendants will respond in freedom, until the resources are exhausted. The trial took place in the Military Court and was attended by five magistrates, four of them military.

The decision was considered unprecedented by specialists, being the first time that the military justice has condemned military personnel for the death of civilians.

In a press interview, the musician’s widow, Luciana dos Santos Nogueira said that the decision brings relief and that her great fear was that justice would not be done. “I needed this, that justice was done, so that I could be honoring my husband’s memory,” said the widow.

OMICIDI A RIO DE JANEIRO, OTTO MILITARI CONDANNATI FINO A 31 ANNI

di João Marcelo

SAN PAOLO DEL BRASILE – In Brasile otto soldati sono stati condannati da una corte militare fino a 31 anni e sei mesi di reclusione per l’omicidio del musicista Evaldo Rosa e dell’operatore ecologico Luciano Macedo, uccisi da 257 colpi di arma da fuoco nell’aprile 2019 a Rio de Janeiro.

Le vittime furono raggiunte da 62 dei proiettili sparati dagli esponenti delle forze armate. Al momento della morte Rosa era in macchina insieme alla moglie, il figlio di sette anni, il suocero e un’amica di famiglia. Macedo, un raccoglitore di materiali di scarto da destinare al riciclo, passava per la strada in quel momento e venne ucciso mentre tentava di soccorrere la vittima.

I militari condannati sono stati espulsi dalle forze armate e ora potranno fare ricorso come cittadini normali e in libertà, visto che non è stato disposto il loro arresto. Stando alla decisione dei giudici, il tenente Italo da Silva, a capo dell’operazione che portò alla morte di Rosa e Macedo, è stato condannato a 31 anni e sei mesi di reclusione, mentre gli altri sette soldati sono stati condannati a 28 anni di carcere, per i crimini di omicidio e tentato omicidio. Altri quattro uomini del contingente sono stati assolti in quanto non avrebbero sparato contro le vittime, secondo la ricostruzione accettata dal tribunale.

Tutti gli imputati sono stati assolti per il reato di omissione di soccorso. Quattro dei cinque giudici che costituivano la corte erano militari. La decisione è ritenuta inedita dagli specialisti, dato che è la prima volta che una corte militare condanna esponenti delle forze armate per la morte di civili.
In un’intervista con la stampa, la vedova del musicista, Luciana dos Santos Nogueira, ha detto che la decisione dei giudici è un sollievo e che il suo più grande timore era che non venisse fatta giustizia. “Per me – ha detto la vedova di Rosa – era importante che giustizia fosse fatta, per onorare la memoria di mio marito”.

OITO MILITARES SÃO CONDENADOS POR MORTES DE MÚSICO E DE CATADOR NO RIO DE JANEIRO

por João Marcelo

SAO PAULO – A Justiça condenou oito militares pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de materiais recicláveis, Luciano Macedo. O crime aconteceu em abril de 2019. Os militares fizeram 257 disparos e 62 tiros atingiram o carro do músico Evaldo Rosa. O sogro dele, a esposa, o filho do casal, de sete anos, e uma amiga da família também estavam no carro. Macedo que passava pela rua no momento tentou socorrer a vítima e também foi morto.

Os oito militares condenados foram expulsos das Forças Armadas e vão poder recorrer em liberdade. Segundo a decisão do julgamento, que durou mais de 15 horas, o tenente Ítalo da Silva Nunes, que chefiava a ação, foi condenado a 31 anos e seis meses de reclusão, e os outros sete militares foram condenados a 28 anos de reclusão, pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Outros quatro militares que estavam no local no dia do crime foram absolvidos, já que não teriam atirado contra as vítimas. Todos os acusados foram absolvidos pelo crime de omissão de socorro.

A defesa dos militares informou que vai recorrer da decisão e que os réus vão responder em liberdade, até que se esgotem os recursos. O julgamento aconteceu na Justiça Militar e contou com a participação de cinco magistrados, sendo quatro deles militares.

A decisão foi considerada inédita por especialistas, sendo que é a primeira vez que a justiça militar condena militares por morte de civis.

Em entrevista à imprensa, a viúva do músico, Luciana dos Santos Nogueira disse que a decisão traz alívio e que o seu grande medo era que a justiça não fosse feita. “Eu precisava disso, que a Justiça fosse feita, para que eu pudesse estar honrando a memória do meu marido”, disse a viúva.

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