NEWS:

Violence in Brazil grows again after two years

Daniel Cerqueira, member of the FBSP Council, explains the 5% increase in the number of deaths in the country

Pubblicato:16-02-2021 15:32
Ultimo aggiornamento:16-02-2021 15:32
Autore:

Daniel Cerqueira
FacebookLinkedInXEmailWhatsApp

By Bianca Oliveira

SAO PAULO – “The dispute over drug trafficking points of sale, the increased circulation of firearms and the hate speech that has taken over the country in recent years” are the three elements highlighted by the specialist in public security, Daniel Cerqueira, in an interview to Dire news agency , to explain the increase in violence in Brazil even during the pandemic.

In 2020, the number of violent deaths rose 5% in the country and more than half of the states registered an increase in the indicators, as pointed out by the Violence Monitor, a partnership between the G1 news portal, the Center for the Study of Violence at the University of São Paulo Paulo (NEV-USP: Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) and the Brazilian Public Security Forum (FBSP: Fórum Brasileiro de Segurança Pública).


Due to social isolation, a reduction in violence rates was expected, as seen in Central American countries with similar patterns to Brazil, such as Guatemala, Honduras and El Salvador. However, the impacts of the economic crisis also hit illegal markets, generating a war of factions linked to drug trafficking.

There was a bad economic situation in productive sectors and also in illegal sectors. In drug retail the movement apparently fell and there was an incentive for small factions to invade the point of others”, explains Cerqueira, member of the FBSP Council.

Drug trafficking, however, accounts for 30% to 40% of deaths, according to the expert. He calls attention to the increase in crimes linked to interpersonal issues, such as violence against women and passionate crimes.

Hate speech is not only on social networks, it increases this drive to resolve everything on the basis of violence and sabotages the possibility of building an effective public security policy, which involves democratic institutions that guarantee citizenship rights”, he analyzes .

This hate speech, coupled with the increased circulation of firearms in society, can also impact the violence rates of the coming years, as Cerqueira explains.

We have seen an exponential increase in the spread of firearms and a loss of ammunition control. There is a lot of research showing that a firearm in the home is not a safety factor, but a risk factor for that family. We are already watching the beginning of this tragedy, but this problem is likely to perpetuate even more in the years to come ”.

CERQUEIRA (FORUM SEGURANCA): “PIÙ OMICIDI CON LA PANDEMIA

di Bianca Oliveira

SAN PAOLO DEL BRASILE – “I conflitti tra narcotrafficanti per i punti di vendita della droga, l’aumento della circolazione di armi da fuoco e i discorsi di odio che si stanno imponendo” sono punti chiave della riflessione di Daniel Cerqueira, esperto di sicurezza pubblica intervistato dall’agenzia Dire sull’aumento della violenza in Brasile durante la pandemia.

Nel 2020 a livello nazionale il numero delle morti violente è aumentato del 5 per cento, con più della metà degli Stati federali che registrano un incremento maggiore rispetto a questo indicatore, come mostrano i dati di Monitor da Violencia.

Un’iniziativa, questa, frutto di un’alleanza tra il portale d’informazione G1, il Nucleo de Estudos da Violencia dell’Università di San Paolo (Nev-Usp) e il Forum Brasileiro de Seguranca Publica (Fbsp).
L’isolamento sociale dovuto alla pandemia aveva fatto sperare in una riduzione negli episodi di violenza, come avvenuto in Paesi dell’America centrale con percorsi simili al Brasile, come Guatemala, Honduras ed El Salvador. L’impatto della crisi economica però ha colpito anche i mercati illegali, inasprendo lo scontro tra fazioni di narcotrafficanti.

Cerqueira, che è membro del Consiglio dell’Fbsp, spiega che “c’è stata una situazione economica negativa sia nei settori produttivi che in quelli non legali”. Secondo l’esperto, “i movimenti nel mercato della droga sono sembrati ridursi e questo ha spinto alcuni gruppi a invadere le zone di altre bande”.
Il traffico di droga, secondo l’esperto, vale per il 30 o il 40 per cento delle morti violente. Cerqueira richiama l’attenzione anche sull’aumento dei crimini legati a questioni interpersonali e pone l’accento non solo sulle risse nei locali pubblici ma anche sulla violenza contro le donne e i delitti definiti “passionali”.

“I discorsi di odio non si trovano solo sul web” dice l’esperto. “Questi aumentano la tendenza a risolvere tutto ricorrendo alla violenza e sabotano ogni possibilità di costruire una politica di sicurezza pubblica efficace, che passa per istituzioni democratiche che garantiscano i diritti dei cittadini”.

Secondo Cerqueira, l’hate speech, insieme con l’aumento nella circolazione delle armi da fuoco nella società, può portare a un peggioramento negli indici della violenza anche nei prossimi anni.
Abbiamo osservato un incremento esponenziale nella diffusione delle armi da fuoco e nella perdita di monitoraggio delle munizioni” denuncia l’esperto. “Varie ricerche mostrano che un’arma da fuoco in casa non rappresenta una ragione per stare sicuri, quanto piuttosto un fattore di insicurezza per la famiglia interessata”.

VIOLÊNCIA NO BRASIL VOLTA A CRESCER DEPOIS DE DOIS ANOS

por Bianca Oliveira

SAO PAULO – “A disputa do narcotráfico por pontos de venda de drogas, o aumento da circulação de armas de fogo e o discurso de ódio que tem tomado conta do país nos últimos anos” são os três elementos destacados pelo especialista em segurança pública, Daniel Cerqueira, em entrevista à agência de notícias Dire, para explicar o aumento da violência no Brasil mesmo durante a pandemia.

Em 2020, o número de mortes violentas subiu 5% no país e mais da metade dos estados registrou alta nos indicadores, conforme aponta o Monitor da Violência, uma parceria entre o portal de notícias G1, o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Devido ao isolamento social, era esperado uma redução nos índices de violência, conforme verificado em países da América Central com padrões similares ao brasileiro, como Guatemala, Honduras e El Salvador. Porém, os impactos da crise econômica também atingiram os mercados ilegais, gerando uma guerra de facções ligadas ao narcotráfico.

“Houve uma situação econômica ruim em setores produtivos e também nos setores ilegais. No varejo das drogas o movimento aparentemente caiu e houve um incentivo a pequenas facções de invadir o ponto de outras”, explica Cerqueira, membro do Conselho do FBSP.

O tráfico de drogas, porém, responde de 30% a 40% das mortes, segundo o especialista. Ele chama a atenção para o aumento de crimes ligados a questões interpessoais, como brigas em bar, violência contra a mulher e crimes passionais. 

O discurso de ódio não está apenas nas redes sociais, ele aumenta esse ímpeto de resolver tudo na base da violência e sabota a possibilidade de construir uma política de segurança pública efetiva, que passa por instituições democráticas que garantam os direitos de cidadania”, analisa.

Esse discurso de ódio, aliado ao aumento de circulação de armas de fogo na sociedade, também podem impactar nos índices de violência dos próximos anos, como explica Cerqueira.

“A gente tem visto um aumento exponencial da difusão das armas de fogo, uma perda de controle de munições. Há várias pesquisas que mostram que uma arma de fogo dentro do lar representa não um fator de segurança, mas um fator de risco para aquela família. Já estamos observando o início dessa tragédia, mas esse problema tende a se perpetuar ainda mais nos anos que virão”.

Le notizie del sito Dire sono utilizzabili e riproducibili, a condizione di citare espressamente la fonte Agenzia DIRE e l’indirizzo www.dire.it