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Protests mark the Day of the Abolition of Slavery in Brazil

Protesters call for an end to violence against black people

Pubblicato:14-05-2021 18:23
Ultimo aggiornamento:14-05-2021 18:23
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Demonstration in São Paulo
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By Bianca Oliveira

SÃO PAULO – In Brazil, May 13 is remembered for the signing of the Aurea Law that decreed the legal end of slavery. However, black people’s struggle for freedom and rights persists to this day and yesterday’s date was marked by protests in the country’s main capitals.

Called by the Black Coalition for Rights in partnership with other leaders, the demonstrations demanded an end to racism and police violence, remembering those killed in the recent massacre in the Jacarezinho favela, which left 28 dead in Rio de Janeiro. The police operation was the most lethal in the state’s history.


According to the Atlas of Violence 2020, released by the Institute for Applied Economic Research (Ipea) and the Brazilian Public Security Forum (FBSP), homicides of black people have increased by 11.5% in a decade. At the same time, between 2008 and 2018 the rate among non-blacks (whites, yellows and indigenous people) decreased by 12.9%.

In São Paulo, about 7,000 people attended the protest that had the motto “No bullet, no hunger, nor Covid, the black people want to live”, also calling for the acceleration of vaccination in the country and the increase in emergency aid. The protests took place in several other capitals, such as Rio de Janeiro, Rio Branco, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Teresina, Maceió, João Pessoa, Macapá, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitória, São Luís, Belém, Cuiabá and Brasília.

According to a survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), women, blacks and poor people are the most affected by the disease. For every ten people who report more than one symptom of covid-19, seven are black. This pattern is explained by social inequalities and prejudice, shows the study.

BRASILE. CORTEI PER I DIRITTI DEI NERI: ‘STOP PALLOTTOLE E COVID’

Di Bianca Oliveira

SAN PAOLO – La lotta dei neri in Brasile per la libertà e i diritti prosegue: a confermarlo le manifestazioni che si sono tenute nelle principali città del Paese in coincidenza con l’anniversario della firma della “Lei Aurea”, la Legge d’oro, che decretò la fine della schiavitù.

Convocate per la giornata di ieri dalla Coalizao Negra por Direitos, in rete con altri leader sociali, le manifestazioni hanno chiesto di porre fine al razzismo e alla violenza da parte della polizia, ricordando le vittime della sparatoria nella favela di Jacarezinho, che ha causato 28 morti a Rio de Janeiro. L’operazione condotta dagli agenti è stata la più letale nella storia dello Stato.

Secondo l’Atlante della violenza 2020, pubblicato dall’Istituto per la ricerca economica applicata (Ipea) e dal Forum brasiliano per la sicurezza pubblica (Fbsp), negli ultimi dieci anni gli omicidi di persone di colore sono aumentati dell’11,5%. Parallelamente, tra il 2008 e il 2018 il tasso delle vittime tra i non neri (bianchi, asiatici e nativi) è diminuito del 12,9%.

A San Paolo circa 7mila persone hanno partecipato alla protesta che aveva come motto ‘Niente pallottole, niente fame, né Covid: i neri vogliono vivere’. Tra le richieste anche quella di accelerare con i vaccini e di incrementare gli aiuti d’emergenza. Le proteste si sono svolte in diverse altre capitali, come Rio de Janeiro, Rio Branco, Fortaleza, Salvador, Goiania, Teresina, Maceio, Joao Pessoa, Macapa, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitoria, Sao Luís, Belem, Cuiaba e Brasilia.

Secondo un sondaggio dell’Istituto brasiliano di geografia e statistica (Ibge), le donne, i neri e i poveri sono i più colpiti dalla malattia. Per ogni dieci persone che riferiscono più di un sintomo da Covid-19, sette sono neri. Lo studio motiva questo dato con le disuguaglianze sociali e i pregiudizi.

PROTESTOS MARCAM O DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL

Por Bianca Oliveira

SÃO PAULO – No Brasil, o dia 13 de Maio é lembrado pela assinatura da Lei Áurea que decretou o fim legal da escravidão. Porém, a luta das pessoas negras por liberdade e direitos perdura até hoje e a data de ontem foi marcada por protestos nas principais capitais do país.

Convocadas pela Coalizão Negra por Direitos em parceria com outras lideranças, as manifestações reclamaram o fim do racismo e da violência policial, lembrando os mortos na chacina recente na favela do Jacarezinho, que deixou 28 mortos no Rio de Janeiro. A operação policial foi a mais letal da história do estado.

De acordo com o Atlas da Violência 2020, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os casos de homicídio de pessoas negras aumentaram 11,5% em uma década. Ao mesmo tempo, entre 2008 e 2018 a taxa entre não negros (brancos, amarelos e indígenas) apresentou queda de 12,9%.

Em São Paulo, cerca de 7.000 pessoas estiveram presentes no protesto que tinha o mote “Nem bala, nem fome, nem Covid, o povo negro quer viver”, pedindo também a aceleração da vacinação no país e o aumento do auxílio emergencial. Os protestos ocorreram em diversas outras capitais, como Rio de Janeiro, Rio Branco, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Teresina, Maceió, João Pessoa, Macapá, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitória, São Luís, Belém, Cuiabá e Brasília.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres, negros e pobres são os mais afetados pela doença. A cada dez pessoas que relatam mais de um sintoma da covid-19, sete são pretas ou pardas. Esse padrão se explica por desigualdades sociais e pelo preconceito, mostra o estudo.

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