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Brazil assumes temporary presidency of Mercosur

Interest in making the block more flexible generates conflicts

Pubblicato:12-07-2021 16:42
Ultimo aggiornamento:12-07-2021 16:42
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by Bianca Oliveira

SAO PAULO – Last week, The President of Brazil, Jair Bolsonaro, took over the tempore presidency of Mercosur, a bloc that also brings together Argentina, Paraguay and Uruguay. The timing is of tension between member countries that are divided over the adoption of modernization and flexibilization measures for the bloc.

“A very complex mark of Mercosur is that it depends a lot on a political alignment between Brazil and Argentina. When you have governments that are minimally politically aligned, things move, when you have misaligned politicians, things get stuck,” explains Professor Leonardo Paz, from the Center for Prospecting and International Intelligence at the Getúlio Vargas College (FGV NPII), in an interview with the Dire News Agency.


With the help of Uruguay, Brazil promises to press for the modernization of the bloc, that is, for the flexibility of the current rules that maintain the highest tariffs in the world (12.5%) and the prohibition of one of the partners to negotiate individual free treaties trade with other countries and blocs. Of the 20 integration blocs in the world, Mercosur is also the one with the least foreign trade in relation to its Gross Domestic Product (GDP). The ratio between exports and GDP is 14.9% while the world average is 33%.

According to Paz, the Bloc model is outdated and countries face great difficulty in thriving and entering internationally. “Mercosur has a structure that is assumed to be very robust but has failed to thrive in many things. The very idea of the Common Market, despite being in the name, is not really. The four countries are very nationalistic, they look at themselves and they give in very little.”

During the ceremony, Bolsonaro criticized the Argentine administration, led by President Alberto Fernández, who opposes the bloc’s flexibilization measures. “The semester we closed no longer corresponds to the expectations and need for modernization of Mercosur,” Bolsonaro said. The presidents of Brazil and Argentina live in a climate of open hostility.

MERCOSUR X EUROPEAN UNION AGREEMENT

The modernization or not of the South American bloc does not affect the negotiations of the agreement between Mercosur and the European Union, in the opinion of professor Leonardo Paz. However, he also does not believe in the possibility of any advance in these negotiations in the short term.

“The deal will not come out while Bolsonaro is in power, that seems clear to me. There is a justified criticism of the way Bolsonaro deals with a series of criteria that are fundamental for the agreement with the European Union, in particular the issue of the Amazon”.

According to Paz, only entering another president, who would drastically modify the environmental issue, that things could get back on track.

“I think that the agreement with the European Union is not an issue that we will have news until at least 2023.”

SUDAMERICA, BRASILE ASSUME PRESIDENZA MERCOSUR: NODO RIFORME

di Bianca Oliveira

SAN PAOLO DEL BRASILE – Il presidente del Brasile, Joao Bolsonaro, ha assunto la presidenza di turno del Mercosur, blocco regionale che riunisce Argentina, Paraguay, Uruguay e appunto Brasile. Il cambio ai vertici dell’organismo arriva in una momento segnato da tensioni tra i Paesi membri, in modo particolare in merito alle misure per rendere il blocco più moderno e flessibile. Intervistato dall’agenzia Dire, Leonardo Paz, docente di Prospecting e intelligence internazionale presso la Faculdade Getúlio Vargas (Fgv Npii), spiega che “una caratteristica molto complessa del Mercosur è costituita dal fatto che dipende in grande misura dall’allineamento politico tra Brasile e Argentina” e che “Quando i governi sono su posizioni politicamente affini le cose procedono bene, mentre quando non è così la situazione si blocca”.

Con il sostegno dell’Uruguay, il Brasile promette di fare pressione per modernizzare il blocco, ovvero per rendere flessibili le odierne regole che mantengono tariffe doganali tra le più alte del mondo (12,5 per cento) che gli proibiscono di negoziare individualmente liberi accordi commerciali con altri Paesi dell’organismo.

Il Mercosur, uno dei 20 blocchi di integrazione regionale al mondo, è quello con il minor volume di commercio estero in relazione al Prodotto interno lordo (Pil). Il rapporto tra questi due indici è del 14,9 per cento, mentre nel resto del mondo e del 33. Secondo Paz, il modello dell’organismo è superato e per questo i Paesi membri hanno molte difficoltà a crescere e a inserirsi a livello internazionale. “Il Mercosur ha una struttura che si ritiene molto robusta ma che non è riuscita a svilupparsi su tanti aspetti” sottolinea il docente. “La stessa idea del mercato comune è solo nominale. I quattro Paesi che lo compongono sono molto nazionalisti, guardano a se stessi e concedono molto poco”.

Durante la cerimonia di assunzione della presidenza, Bolsonaro ha criticato la gestione argentina e del presidente Alberto Fernandez, che si è opposto alla flessibilizzazione delle regole del blocco. “Il semestre che si è chiuso non è riuscito a corrispondere con le aspettative e le necessità di modernizzazione del Mercosur” ha detto il capo di Stato. I presidenti di Brasile e Argentina vivono in un clima di aperta ostilità.

L’ACCORDO TRA IL MERCOSUR E L’UNIONE EUROPEA

La modernizzazione o meno del blocco sudamericano non inficia però le trattative dell’accordo tra il Mercosur e l’Unione Europea: questa la tesi di Paz. Il docente, comunque, non crede che ci siano le possibilità di avanzamenti nelle trattative sul breve periodo anche in questo ambito. “L’accordo non si raggiungerà finché Bolsonaro sarà al potere, questo è chiaro per me” dice Paz. “Ci sono giustificate critiche sul modo in cui il presidente affronta una serie di questioni che sono fondamentali per l’intesa con l’Ue, in modo particolare sulla questione dell’Amazzonia”. Secondo l’esperto, solo l’ingresso di un altro presidente, pronto a modificare completamente la politica ambientale, potrebbe far ripartire le trattative. “Penso – dice il professore – che rispetto all’intesa con l’Ue non avremo notizie fino almeno al 2023”.

BRASIL ASSUME PRESIDÊNCIA TEMPORE DO MERCOSUL

por Bianca Oliveira

SAO PAULO – Na última semana, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, assumiu a presidência tempore do Mercosul, bloco que reúne ainda a Argentina, Paraguai e Uruguai. O momento é de tensão entre os países membros que se dividem em relação à adoção de medidas de modernização e flexibilização do bloco.

“Uma marca bem complexa do Mercosul é que ele depende muito de um alinhamento político entre Brasil e Argentina. Quando você tem governos que são minimamente alinhados politicamente as coisas andam, quando você tem políticos desalinhados as coisas travam”, explica em entrevista à Agência de Notícias Dire o professor Leonardo Paz, do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Faculdade Getúlio Vargas (FGV NPII).

Com a ajuda do Uruguai, o Brasil promete pressionar pela modernização do bloco, isto é, pela flexibilização das atuais regras que mantém as tarifas mais altas do mundo (12,5%) e a proibição de que um dos sócios negocie individualmente tratados de livre comércio com outros países e blocos. Dos 20 blocos de integração no mundo, o Mercosul também é o que menos comércio exterior tem em relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB). A relação entre exportações e PIB é de 14,9% enquanto a média no mundo é de 33%.

Segundo Paz, o modelo do Bloco está desatualizado e os países enfrentam muita dificuldade de prosperar e de se inserir internacionalmente. “O Mercosul tem uma estrutura que pressupunha ser muito robusta mas não conseguiu prosperar em muitas coisas. A própria ideia do Mercado Comum, apesar de estar no nome, não é efetivamente. Os quatro países são muito nacionalistas, olham para si próprios e cedem muito pouco”.

Durante a cerimônia, Bolsonaro criticou a gestão argentina, comandada pelo presidente Alberto Fernández, que se opõe às medidas de flexibilização do bloco. “O semestre que encerramos deixou de corresponder às expectativas e necessidade de modernização do Mercosul”, disse Bolsonaro. Os presidentes do Brasil e da Argentina vivem em clima de hostilidade aberta.

ACORDO MERCOSUL X UNIÃO EUROPEIA

A modernização ou não do bloco sulamericano não afeta as tratativas do acordo entre Mercosul e União Europeia, na opinião do professor Leonardo Paz. Porém, ele também não acredita na possibilidade de algum avanço dessas tratativas a curto prazo.

“O acordo não sairá enquanto o Bolsonaro estiver no poder, isso me parece claro. Há uma crítica justificada da forma como o Bolsonaro lida com uma série de critérios que são fundamentais para o acordo com a União Europeia, em especial a questão da Amazônia”.

De acordo com Paz, só entrando um outro presidente, que modificasse drasticamente a questão ambiental, que as coisas poderiam voltar a caminhar.

“Eu acho que o acordo com a União Europeia não é um assunto que teremos novidades pelo menos até 2023”.

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