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Is changing the name of the Maracanã stadium controversial?

If sanctioned, the case may be subject to legal embargoes. This is because Federal Law 6,454 / 1977 prohibits the practice of naming public goods with the names of living people

Pubblicato:12-03-2021 13:01
Ultimo aggiornamento:12-03-2021 13:05
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By João Marcelo

SAU PAOLO – On Tuesday, the 9th, the Legislative Assembly of Rio de Janeiro (Alerj) voted on an urgent basis to change the name of the Maracanã Stadium. Currently the football stadium takes its name from the journalist Mário Filho and would be renamed Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé. Now, the text goes to the sanction of the acting governor Cláudio Castro. Also known as the “creator of the crowds”, Mário Leite Rodrigues Filhos was the great creator of football in Rio de Janeiro at the beginning of the 20th century and encouraged the creation of the largest stadium in the world at the time. He was an icon for the sports press, making history by popularizing football in Rio de Janeiro.

If sanctioned, the case may be subject to legal embargoes. This is because Federal Law 6,454 / 1977 prohibits the practice of naming public goods with the names of living people. In an interview with UOL portal, lawyer Maurício Corrêa da Veiga, a specialist in sports law, says. “The law prohibits ‘naming’ public goods belonging to the Union with the names of living people. The governor can still veto the text. However, if this does not occur, it is possible to file a Popular Action, which is a measure aimed at any citizen who wishes to question judicially the validity of acts that it considers harmful to the public patrimony, to administrative morality or to the historical and cultural patrimony ”.


The author of the project is deputy André Ceciliano (Partido dos Trabalhadores) and six more deputies: Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (Christian Social Party), Eurico Junior (Green Party), Carlos Minc (Brazilian Socialist Party), Colonel Salema ( Social Democratic Party) and Alexandre Knoploch (Social Liberal Party). The 3,489 / 21 project maintains the name Mário Filho attributed to the sports complex, which has the Maracanãzinho gymnasium and the Célio de Barros athletics stadium. Deputy André Ceciliano argues. “The use of the names of living people in goods belonging to public assets has been a concern of society to watch over what belongs to everyone and prevent the privatization of public assets. But in this case, this is a fair tribute to a person recognized worldwide for his legacy in Brazilian football and for providing relevant services to our country “.

The measure caused a lot of controversy in Rio de Janeiro, and the vote was commented by the whole country. In São Paulo, opinions are divided, some people think the name change is just because Pelé is an icon of Brazilian sport, however other people consider the tribute to Mário Filho, an icon of sports journalism, to be fair.

BRASILE DIVISO SULLO STADIO MARACANÀ DEDICATO A ‘RE’ PELÈ

di João Marcelo

SAN PAOLO DEL BRASILE – Il Brasile si divide sulla decisione di cambiare il nome dello stadio Maracanà intitolandolo “Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”: lo confermano voci e testimonianze raccolte dall’agenzia Dire dopo il via libera alla proposta all’Assemblea legislativa di Rio de Janeiro, in attesa che la decisione sia confermata dal governatore statale Claudio Castro. Il provvedimento ha ottenuto il via libera dei deputati in settimana con una procedura di emergenza. Un punto, questo, al centro di alcune delle critiche raccolte dalla Dire in mesi segnati dall’allarme per la diffusione del Covid-19. “Non ce n’era davvero bisogno, siamo nel mezzo di una pandemia” il commento di Leonardo Santos, studente, una delle voci sentite in strada, a San Paolo: “Penso che i politici avrebbero dovuto occuparsi di faccende ben più serie”. Più sfumata la posizione di Luciana dos Santos, responsabile di un’azienda di pulizie. “Vedo bene il nome di Pelé, un brasiliano che si è battuto, anche se adesso qui dobbiamo pensare a vaccinarci, per difenderci dal Covid-19”.

Oggi lo stadio, che ha ospitato due finali di Coppa del mondo, nel 1950 e nel 2014, è ufficialmente intitolato al giornalista sportivo Mario Filho. Soprannominato anche il “creatore delle folle”, Mario Leite Rodrigues Filhos raccontò il calcio a Rio all’inizio del ventesimo secolo e incoraggiò la costruzione dello stadio, divenuto il più grande del mondo, negli anni ’40. Il giornalista fu un’icona della stampa sportiva e fece la storia rendendo popolare il calcio a Rio. Pelé, soprannominato “O Rei”, oggi ottantenne, fu campione del mondo con la selecao nel 1958, nel 1962 e nel 1970.

Se approvata, la proposta potrebbe incorrere comunque in cause legali. Questo perché la legge federale 6.454 del 1977 proibisce di denominare i beni pubblici con i nomi di persone viventi. In un’intervista al portale Uol, l’avvocato Mauricio Correa da Veiga, specialista in diritto sportivo, ha spiegato: “La legge vieta di dedicare i beni pubblici a persone ancora in vita e dunque il governatore può ancora bloccare il testo. Tuttavia, se ciò non avviene, è possibile avviare un”azione popolare’, che permette a ogni cittadino di mettere in discussione la validità di atti che ritenga lesivi del patrimonio pubblico, della morale o del patrimonio storico e culturale”. L’autore della proposta è il deputato André Ceciliano del Partido dos Trabalhadores (Pt) che ha agito insieme ad altri sei deputati: l’ex campione del mondo Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (Partido Social Cristao), Eurico Junior (Partido dei Verdi), Carlos Minc (Partido Socialista Brasileiro), Colonel Salema (Partido Social democratico) e Alexandre Knoploch (Partido Social Liberal). Sulla base del progetto di riforma 3.489/21 il nome ‘Mario Filho’ resterebbe per il complesso sportivo, che ospita anche la palestra Maracanazinho e lo stadio di atletica Celio de Barros. “Ci si è preoccupati dell’uso di nomi di persone viventi per beni pubblici per vigilare su ciò che appartiene a tutti e per impedire la privatizzazione dei beni stessi” ha detto Ceciliano. “Qui parliamo però di un tributo giusto a una persona riconosciuta in tutto il mondo per l’eredità lasciata al calcio brasiliano e per aver reso un grande servizio al nostro Paese”.

MUDANÇA DO NOME DO ESTÁDIO DO MARACANÃ APROVADO PELOS DEPUTADOS DO RIO DE JANEIRO GERA POLÊMICA

Por João Marcelo

Na terça-feira, dia 9, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) votou em caráter de urgência a mudança do nome do Estádio do Maracanã. Atualmente o estádio de futebol leva o nome do jornalista Mário Filho e passaria a se chamar Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé. Agora, o texto vai à sanção do governador em exercício Cláudio Castro. Também conhecido como “criador das multidões”, Mário Leite Rodrigues Filhos foi o grande idealizador do futebol carioca no começo do século XX e incentivou a criação do maior estádio do mundo na época. Foi um ícone para a imprensa esportiva, entrando para a história por popularizar o futebol no Rio de Janeiro.

Se for sancionado, o caso poderá sofrer embargos jurídicos. Isso porque a Lei Federal 6.454/1977 proíbe a prática de denominar bens públicos com nomes de pessoas vivas. Em entrevista ao portal UOL, o advogado Maurício Corrêa da Veiga, especialista em direito desportivo, afirma. “A lei proíbe ‘batizar’ bens públicos pertencentes à União com nomes de pessoas vivas. O governador ainda pode vetar o texto. Contudo, caso isso não ocorra é possível o ajuizamento de Ação Popular que é uma medida destinada a qualquer cidadão que pretenda questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa ou ao patrimônio histórico e cultural”.

A autoria do projeto é do deputado André Ceciliano (Partido dos Trabalhadores) e mais seis deputados: Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (Partido Social Cristão), Eurico Junior (Partido Verde), Carlos Minc (Partido Socialista Brasileiro), Coronel Salema (Partido Social Democrático) e Alexandre Knoploch (Partido Social Liberal). O projeto 3.489/21 mantém o nome Mário Filho atribuído ao complexo esportivo, que tem o ginásio do Maracanãzinho e o estádio de atletismo Célio de Barros. O deputado André Ceciliano argumenta. “A utilização de nomes de pessoas vivas nos bens pertencentes ao patrimônio público tem sido uma preocupação da sociedade para zelar pelo que é de todos e impedir a privatização do patrimônio público. Mas, nesse caso, essa é uma justa homenagem a uma pessoa reconhecida mundialmente pelo seu legado no futebol brasileiro e pela prestação de relevantes serviços ao nosso país”.

A medida causou bastante polêmica no Rio de Janeiro, e a votação foi comentada pelo país todo. Em São Paulo as opiniões estão divididas, algumas pessoas acham justa a mudança de nome, pois o Pelé é um ícone do esporte brasileiro, entretanto outras pessoas consideram justa a homenagem a Mário Filho, ícone do jornalismo esportivo.

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