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Main operating group at Lava Jato is dissolved in Paraná

Anti-corruption model shaped the Brazilian political landscape

Pubblicato:05-02-2021 11:33
Ultimo aggiornamento:05-02-2021 11:33
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Prosecutors of Operation Lava Jato in Paraná (1)
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By Bianca Oliveira

SAO PAOLO OF BRAZIL – The Car Wash corruption investigation (Lava Jato), the largest investigation of corruption and money laundering in Brazil, is going through a process of change in its work model after seven years of operation. Temporary teams created for cases that require a concentrated investigation effort, called task forces, will be dissolved by the end of 2021.

This Wednesday (3), the Federal Public Prosecutor’s Office (MPF -Ministério Público Federal) announced the dissolution of the group that had worked at Lava Jato in Paraná since 2014. The team of prosecutors was decisive in the direction of national politics, responsible for the arrest of names like the former President Lula, former deputy Eduardo Cunha and businessman Marcelo Odebrecht.


In an official note, the MPF published a balance sheet of the 7 years of the operation. So far, there have been 79 phases, 1,450 search and seizure warrants and complaints against more than 500 defendants, of which 278 have been convicted. In addition to the return of R $ 4.3 billion through collaboration and leniency agreements.

Lava Jato task forces have been losing power since the appointment of Attorney General Augusto Aras by President Jair Bolsonaro in 2019. Aras considers the model very informal, institutionally fragile and capable of producing suspicions about investigators.

The credibility of Paraná’s prosecutors suffered a strong impact in 2019, with the leakage of conversations revealed by the website The Intercept Brasil and other press vehicles, which showed collaboration between the MPF and former judge Sergio Moro. This Monday (1st), Minister Ricardo Lewandowski, of the Supreme Federal Court, suspended the confidentiality of these conversations.

Some of the prosecutors of the Paraná task force migrated to the special action group to fight organized crime (Gaeco) to continue the investigations. São Paulo team was closed in September last year and, in Rio de Janeiro, the task force will be closed in April, when it will also be incorporated into Gaeco.

INCHIESTA ‘LAVA JATO’, TASK FORCE SCIOLTE ENTRO L’ANNO

di Bianca Oliviera

SAN PAOLO (BRASILE) – L’inchiesta Lava Jato, la più grande indagine sulla corruzione e sul riciclaggio di denaro in Brasile, sta attraversando una fase di riorganizzazione dopo sette anni di attività. Le task force create per i casi che richiedevano uno sforzo investigativo speciale saranno sciolte entro la fine del 2021. Mercoledì l’Ufficio del procuratore federale, il Ministerio publico federal, ha annunciato lo scioglimento del gruppo che aveva lavorato a Lava Jato nel Paranà dal 2014. I pubblici ministeri hanno avuto un impatto di rilievo sulle politiche nazionali, con l’arresto di personalità quali l’ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva, l’ex vicepresidente Eduardo Cunha e l’uomo d’affari Marcelo Odebrecht.

Il Ministerio publico federal ha pubblicato un bilancio dei sette anni dell’operazione. Finora, ci sono state 79 fasi di intervento, sono stati emessi 1.450 mandati di perquisizione e sequestro e sono partite oltre 500 denunce, di cui 278 hanno portato a condanne. Inoltre, grazie ad accordi di collaborazione e sconti di pena, sono stati recuperati 4,3 miliardi di real (l’equivalente di oltre 650 milioni di euro). Le task force di Lava Jato hanno iniziato a perdere potere nel 2019, dopo la nomina del procuratore generale Augusto Aras da parte del presidente Jair Bolsonaro. Aras le considera inadeguate, istituzionalmente fragili e rischiose, perché capaci di produrre sospetti sull’operato degli inquirenti.

La credibilità dei procuratori del Paranà ha subito un duro colpo nel 2019, con la fuga di documenti pubblicati dal sito web The Intercept Brasil e altri mezzi di stampa, che hanno mostrato la collaborazione tra il Ministerio e l’ex giudice Sergio Moro. Lunedì scorso, Ricardo Lewandowski, della Corte suprema, ha sospeso il vincolo sulla riservatezza posto su quei documenti. Alcuni dei procuratori della task force del Paranà si sono spostati nel Gruppo di azione speciale per la lotta alla criminalità organizzata (Gaeco) per poter proseguire il loro lavoro di indagine. Il gruppo di San Paolo è stato chiuso a settembre dello scorso anno e a Rio de Janeiro la task force verrà chiusa ad aprile, quando diventerà parte della Gaeco.

PRINCIPAL GRUPO DE ATUAÇÃO NA LAVA JATO É DISSOLVIDO NO PARANÁ

Por Bianca Oliveira

SÃO PAULO DO BRASIL – A Lava Jato, maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro do Brasil, passa por um processo de mudança em seu modelo de trabalho após sete anos de atuação. As equipes temporárias criadas para casos que exigem um esforço concentrado de apuração, chamadas de forças-tarefa, serão dissolvidas até o final de 2021.

Nesta quarta-feira (3), o Ministério Público Federal (MPF) comunicou a dissolução do grupo que atuava na Lava Jato no Paraná desde 2014. A equipe de procuradores foi decisiva nos rumos da política nacional, responsável pela prisão de nomes como o ex-presidente Lula, o ex-deputado Eduardo Cunha e o empresário Marcelo Odebrecht.

Em nota oficial, o MPF publicou um balanço dos 7 anos de atuação da operação. Até então foram 79 fases, 1.450 mandados de busca e apreensão e denúncias contra mais de 500 acusados, sendo 278 condenados. Além da devolução de R$ 4,3 bilhões por meio de acordos de colaboração e leniência.

As forças-tarefas da Lava Jato vêm perdendo força desde a posse do Procurador Geral da República, Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019. Aras considera o modelo demasiadamente informal, frágil institucionalmente e capaz de produzir suspeitas sobre os investigadores.

A credibilidade dos procuradores do Paraná sofreu um abalo em 2019, com o vazamento de conversas por aplicativo reveladas pelo site The Intercept Brasil e outros veículos de imprensa, que mostraram colaboração entre o Ministério Público Federal e o ex-juiz Sergio Moro. Nesta segunda-feira (1º), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu o sigilo dessas conversas.

Alguns dos procuradores da força-tarefa do Paraná migraram para o grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) para dar continuidade às investigações. A equipe de São Paulo foi encerrada em setembro do ano passado e, no Rio de Janeiro, a força-tarefa será encerrada em abril, quando também será incorporada ao Gaeco.

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