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$1 a shot: Bribery allegations threaten Bolsonaro

Suspicions of irregularity in the purchase of vaccine were made public this week

Pubblicato:01-07-2021 19:15
Ultimo aggiornamento:01-07-2021 19:15
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jair bolsonaro
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By Bianca Oliveira

SÃO PAULO – There are already two accusations of bribes in negotiations for the purchase of vaccine against Covid-19 by the Bolsonaro Government. The cases were made public in reports published last Tuesday (29) by the newspaper Folha de S.Paulo and Revista Crusoé and will be investigated by the Parliamentary Inquiry Commission (CPI), in progress at the National Congress.

bolsonaro barros

The first complaint involves the leader of the Bolsonaro government in the Chamber of Deputies, Ricardo Barros.  According to federal deputy Luis Miranda, Barros would have offered a bribe so that he would not interfere with the sale of the Indian vaccine Covaxin to the Ministry of Health. The contract signed with the company Precisa Medicamentos provides for the purchase of 20 million doses, at a cost of R $1.61 billion, being the most expensive vaccine acquired by the administration of former minister Pazuello, for US$15 a dose. Covaxin was not approved for use in Brazil by the National Health Surveillance Agency (Anvisa).


Miranda also stated in the CPI that he reported the suspicions of irregularities to President Bolsonaro, who claimed to have knowledge of the practice instituted by Ricardo Barros, but took no action, which qualifies as a crime of malfeasance.

The second complaint, published by the Folha de S.Paulo newspaper, reveals statements by Luiz Paulo Dominguetti Pereira, a representative of a company that would sell AstraZeneca vaccines, claiming that he received a request for payment of bribes from a representative of the Ministry of Health. Director of Logistics, Roberto Ferreira Dias, appointed to the post by Ricardo Barros, would have asked him to pay a bribe of US$ 1 per dose sold (at a price of US$ 15.50 each).

The Federal Public Ministry and the Federal Police have already opened an investigation into the case.  The CPI, which focused on the Federal Government’s omission in the purchase of vaccines, began to seek evidence of corruption involving the choice and purchase of the immunizing agent against Covid-19, which has already killed more than 520,000 people in Brazil.

The negative repercussion of the week’s news increases the pressure to impeach President Bolsonaro. This Wednesday (30), 11 political parties, various entities and social collectives delivered a “superimpeachment” to the president of the Chamber, bringing together arguments from the other 120 requests already submitted.

The Opposition Movements scheduled demonstrations against the Bolsonaro government throughout Brazil for Saturday, July 3rd.

BRASILE. 1 DOLLARO A DOSE: SU VACCINI ACCUSE CORRUZIONE A GOVERNO

Di Bianca Oliveira

SAN PAOLO – Sono già due le accuse di corruzione relative a negoziati per l’acquisto di vaccini contro il Covid-19 da parte del governo del Brasile, presieduto da Jair Bolsonaro. I casi sono stati rivelati da reportage pubblicati in settimana dal quotidiano Folha de S. Paulo e dalla Revista Crusoè e saranno oggetto di indagine da parte della Commissione parlmentare d’inchiesta in corso al Congresso Nacional (Comissão Parlamentar de Inquérito, Cpi).

La prima delle due accuse vede coinvolto il leader del governo alla Camera dei deputati, Ricardo Barros. Stando al deputato federale Luis Miranda, Barros gli avrebbe offerto una tangente affinché non intralciasse l’acquisizione del vaccino di produzione indiana Covaxin da parte del ministero della Salute. Il contratto firmato con la compagnia Precisa Medicamentos prevedeva l’acquisto di 20 milioni di dosi al costo complessivo di 1,6 miliardi di dollari. Una cifra, questa, che lo avrebbe reso il siero più costoso tra quelli comprati dal dicastero a guida, all’epoca, dell’ex ministro Eduardo Pazuello: circa 15 dollari a dose. Covaxin non era stato poi approvato per l’uso in Brasile da parte della Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Miranda ha affermato inoltre alla Cpi di aver riferito i suoi sospetti sulle irregolarità a Bolsonaro, che avrebbe affermato di conoscere le pratiche di Barros ma che non avrebbe fatto nulla, configurando così un reato.

A pubblicare la seconda accusa è stata invece Folha de S. Paulo, che ha rivelato le dichiarazioni di Luiz Paulo Dominguetti Pereira. Questa persona si è presentata come rappresentante di un’azienda che commercializzava i vaccini sviluppati da AstraZeneca e ha affermato di aver ricevuto una offerta di tangente da parte di un funzionario del ministero della Salute.Il direttore del settore logistica, Roberto Ferreira Dias, nominato da Barros, avrebbe chiesto una tangente di un dollaro per ogni dose venduta.

Il ministero pubblico e la polizia federale hanno già aperto un’indagine per chiarire il caso. La Cpi, che si è concentrata sull’omissione del governo federale nell’acquisto di vaccini, procederà a cercare prove relative a presunti casi di corruzione nel processo di scelta e acquisto degli immunizzanti contro il Covid-19, che ha già causato la morte di 520mila persone in Brasile.

Le ripercussioni negative delle notizie di questa ultima settimana hanno aumentato la pressione verso la messa in stato di accusa di Bolsonaro. Ieri 11 partiti politici, entità diverse e collettivi sociali hanno consegnato al presidente della Camera una richiesta di “super impeachment”, mettendo insieme le argomentazioni delle altre 120 richieste già presentate a questo fine.

1 DÓLAR POR DOSE: DENÚNCIAS DE PROPINA AMEAÇAM BOLSONAR

Por Bianca Oliveira

SÃO PAULO – Já são duas as denúncias de propina em negociações para compra de vacina contra a Covid-19 pelo Governo Bolsonaro. Os casos vieram a público em reportagens publicadas na última terça-feira (29) pelo Jornal Folha de S.Paulo e Revista Crusoé e serão investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), em andamento no Congresso Nacional.

A primeira denúncia envolve o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros. Segundo o deputado federal Luis Miranda, Barros teria oferecido propina para que ele não atrapalhasse a venda da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde. O contrato assinado com a empresa Precisa Medicamentos prevê a compra de 20 milhões de doses, a um custo de R$ 1,61 bilhões, sendo a vacina mais cara adquirida pelo na gestão do ex-ministro Pazuello, por US$15 a dose, e sem autorização de uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Miranda afirmou também em CPI que relatou as suspeitas de irregularidades ao presidente Bolsonaro, que afirmou ter conhecimento da prática instituída por Ricardo Barros, mas nada fez, o que qualifica crime de prevaricação.

A segunda denúncia, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, revela declarações de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante de uma empresa que comercializaria vacinas da AstraZeneca, afirmando que recebeu um pedido de pagamento de propina de um representante do Ministério da Saúde. O diretor de Logística, Roberto Ferreira Dias, indicado ao posto por Ricardo Barros, teria lhe pedido o pagamento de propina de US$ 1 por dose vendida (ao preço de US$ 15,50 cada).

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal já abriram investigação para apurar o caso. A CPI, que tinha como foco a omissão do Governo Federal na compra de vacinas, passa a buscar provas de corrupção envolvendo a escolha e compra do imunizante contra a Covid-19, que já matou mais de 520 mil pessoas no Brasil.

A repercussão negativa das notícias da semana aumenta a pressão pelo impeachment do presidente Bolsonaro. Nesta quarta-feira (30), 11 partidos políticos, entidades diversas e coletivos sociais entregaram ao presidente da Câmara um “superimpeachment”, reunindo argumentação dos outros 120 pedidos já apresentados. 

Os Movimentos de Oposição anteciparam para sábado, 3 de julho, atos contra o governo Bolsonaro em todo o Brasil.

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