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Brazil vaccinated 27.5% of indigenous against Covid-19

Priority vaccination group excludes about 50% of native peoples

Pubblicato:01-03-2021 16:35
Ultimo aggiornamento:01-03-2021 16:43
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vaccino
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By Bianca Oliveira

SAU PAOLO – The number of indigenous who received the first dose of immunization against Covid-19 is 247,213, according to information released last Friday (26) on the Federal Government Portal. Among the challenges encountered for vaccination of the Brazilian indigenous population is the dispute to define vaccinated groups in the first stage, misinformation in the villages and logistical difficulties.


The National Immunization Plan defined only indigenous villagers as a priority group, that is, those who live on demarcated indigenous lands and are served by the Department of Health, currently comprising 410,348 people in this situation. However, according to data from IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics), there are about 897 thousand indigenous in the country. The first stage of vaccination excludes indigenous who live in urban areas and those who live in rural areas, but are not on lands recognized by the government.

Another obstacle encountered by health workers was misinformation in the communities and some people refused to take a vaccine on the grounds that the immunizer changes the DNA or that the indigenous people were being used as “guinea pigs”. According to reports collected by the DW Brasil website, one of the sources of fake news are pastors and other evangelical leaders who work in the communities.

Access to some indigenous communities is also an obstacle, as is the lack of availability of immunizers. To alleviate the problem, the Joint Commands (CCj – Comandos Conjuntos), made up of military personnel from the Navy, Army and Air Force, have been providing support in the North, Northeast and West regions of the country.

IN BRASILE OLTRE 247.000 VACCINATI NEI VILLAGGI DEI NATIVI

Di Bianca Oliveira

SAN PAOLO DEL BRASILE – Sono 247.213 i nativi che in Brasile hanno ricevuto la prima dose del vaccino contro il Covid-19: lo indicano dati pubblicati sul sito del governo federale. Tra le complessità incontrate nel processo c’è la disputa attorno alla definizione dei gruppi della popolazione originaria da vaccinare nella prima fase, la disinformazione diffusa nei villaggi e difficoltà logistiche. Il piano nazionale di vaccinazioni (Plano Nacional de Imunizacao) ha considerato gruppo prioritario solo i nativi che vivono nei villaggi: quelli, cioè, che risiedono nelle terre indigene riconosciute e che ricevono assistenza dalla Secretaria de Saude. Il numero di persone che si trova in queste condizioni è di 410.348. Nel Paese, però, stando ai dati dell’Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (Ibge), vivono circa 897.000 nativi.

La prima tappa delle immunizzazioni ha quindi escluso coloro che abitano in aree urbane e che vivono in zone rurali che però non rientrano fra le terre native riconosciute dal governo. Un altro degli ostacoli riscontrato dal personale dell’agenzia sanitaria è stato quello caratterizzato dalla disinformazione diffusa nelle comunità. Alcune persone si sono rifiutate di farsi vaccinare sostenendo che il farmaco altera il Dna e che i popoli nativi vengono utilizzati come “cavie”. Stando ad alcune testimonianze raccolte dal portale d’informazione Dw Brasil, una delle fonti di queste “fake news” sarebbero pastori e altri capi evangelici che operano nelle comunità. L’accesso ad alcune comunità di nativi è stato un altro ostacolo, come la mancanza di disponibilità dei vaccini. Per mitigare il problema, i Comandos Conjuntos (Ccj), costituiti dai militari della marina, dell’esercito e dell’aeronautica, hanno fornito assistenza nei territori del nord, nord-ovest e ovest del Paese.

BRASIL VACINOU 27,5% DOS INDÍGENAS CONTRA A COVID-19

Por Bianca Oliveira

SAU PAOLO – O número de indígenas que recebeu a primeira dose da imunização contra a Covid-19 é de 247.213, segundo informações divulgadas na última sexta-feira (26) no Portal do Governo Federal. Entre os desafios encontrados para a vacinação da população indígena brasileira está a disputa para definição de grupos vacinados na primeira etapa, desinformação nas aldeias e dificuldades logísticas.

O Plano Nacional de Imunização definiu apenas os indígenas aldeados como grupo prioritário, ou seja, aqueles que vivem em terras indígenas demarcadas e são atendidos pela Secretaria de Saúde, constando hoje 410.348 pessoas nessa situação. Porém, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há cerca de 897 mil indígenas no país. A primeira etapa de vacinação exclui os indígenas que vivem em áreas urbanas e os que vivem na zona rural, mas não estão em terras reconhecidas pelo governo.

Outro obstáculo encontrado pelos agentes de saúde foi a desinformação nas comunidades e algumas pessoas se recusaram a tomar vacina alegando que o imunizante altera o DNA ou que os indígenas estavam sendo usados como  “cobaias”. Segundo relatos colhidos pelo site DW Brasil, umas das fontes de fake news são pastores e outros líderes evangélicos que atuam nas comunidades.

O acesso a algumas comunidades indígenas também é um entrave, assim como a falta de disponibilidade de imunizantes. Para amenizar o problema, os Comandos Conjuntos (CCj), integrados por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica têm prestado apoio nas regiões Norte, Nordeste e Oeste do país.

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